SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Israel quer dobrar número de turistas brasileiros até 2014

- Em 2011 Israel bateu o recorde no número de turistas ao receber 3,5 milhões de visitantes, sendo 60 mil brasileiros, o que representa o dobro de pessoas em relação a 2008. A meta é chegar a, pelo menos, 120 mil até 2014. De acordo com a nova consulesa de Turismo de Israel para o Brasil, Suzan Klagesbrun, “teremos uma agência de publicidade brasileira. Achamos importante que nossas campanhas falem a língua do país. Vamos também incrementar nossos acordos de marketing com as operadoras, além de divulgar também outros nichos com potencial além do turismo religioso". Atualmente cerca de 50% dos brasileiros que visitam o país o fazem por motivos religiosos e o gasto médio é de aproximadamente US$ 1.300. Entre os novos roteiros que começarão a ser trabalhados no mercado brasileiro estão o “Mundo Gospel”, que tem foco em Nazaré e pode ser feito a pé, de ônibus ou de bicicleta; o “Caminhos de Maria”, voltado para os católicos; e “Os passos de Jesus”, que tem passagem pelo local onde ele foi batizado. “Também temos produtos voltados para o ciclismo, apreciação de pássaros, LGBT e gastronomia”, lembrou.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"Programa Tal Am", de ensino da Língua Hebraica, encantou os familiares presentes -

Informe TTH Bar-Ilan: "Shiur patuach" (aula aberta) do A aula aberta de Hebraico do 1º ano do Fundamental I seguiu o roteiro de uma aula normal para que os pais pudessem observar, na prática, a aplicação do "Programa Tal Am" em sala de aula. A "morá" Léia (Alfabetização) começou ensinando para as crianças uma letra nova, o “iud”, contando uma animada história com a palavrinha “ioiô”. Na segunda parte da aula, a "morá" Sabrina (Dinim) explicou o conteúdo que as crianças estão estudando nesse período, o Shabat, e realizou um divertido jogo em que os pais retiravam objetos de uma caixa e as crianças tinham que dizer o nome do objeto em Hebraico, apontando para qual das duas mesas o objeto deveria ir, se para a mesa do Shabat ou para mesa dos “dias comuns”. Ao final, os alunos ganharam kits com caixinhas de fósforos, velas, ioiôs, e biscoitos em formato de “iud”. As famílias ficaram muito impressionadas com o nível de oralidade demonstrado pelos alunos e com a forma natural e divertida com como o conteúdo foi transmitido.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Envelhecimento Sob a Perspectiva Judaica

Por Tzvi Freeman Uma abordagem judaica ao envelhecimento e aposentadoria
Baseado nos ensinamentos do Rebe A Torá considera a idade avançada uma virtude e uma bênção. Em toda a Torá, "velho" (zaken) é sinônimo de "sábio"; a Torá nos ordena respeitar todos os idosos, independentemente de sua erudição ou religiosidade, porque as muitas provações e experiências que cada ano adicional de vida traz proporciona uma sabedoria que o mais fenomenal jovem prodígio não consegue igualar. Descreve Avraham como alguém que "era velho, e entrado em dias" (Bereshit 24:1) - seus dias acumulados, cada qual repleto de aprendizado e realizações, significando que a cada dia que passava seu valor aumentava. Assim, uma idade avançada é considerada como uma das maiores bênçãos que podem ser concedidas ao ser humano. Este é um flagrante contraste à atitude prevalecente nos países "desenvolvidos" do mundo atual. No mundo ocidental do Século XXI, a idade é um risco. A juventude é vista como a melhor credencial em todos os campos, dos negócios ao governo, onde uma geração mais jovem insiste em "aprender com os próprios erros" em vez de construir sobre a experiência de vida dos mais velhos. Aos 50 a pessoa é considerada "ultrapassada", e começa a receber dicas de que seu cargo estaria mais bem preenchido por alguém com vinte anos a menos; em muitas empresas e instituições, a aposentadoria é obrigatória aos 65 anos ou até antes. Assim a sociedade decreta que a fase da maturidade seja marcada por inatividade e declínio. Os idosos são forçados a se sentirem inúteis ou então um fardo, e que fariam melhor em se confinar em aldeias de aposentados ou lares para idosos. Após décadas de realizações, seu conhecimento e talento subitamente se tornam sem valor; após décadas de contribuições à sociedade, eles de repente se transformam em recipientes indignos, gratos por qualquer tempo que a geração mais jovem tira do trabalho e da diversão para uma visitinha de meia hora, na data obrigatória do Dia das Mães ou dos Pais. Na superfície, a atitude moderna parece justificada em parte. Não é verdade que a pessoa enfraquece fisicamente à medida que avança na idade? Sim, a inatividade da aposentadoria tem sido mostrada como sendo um fator chave na deterioração dos idosos; porém ainda não é um fato inescapável da natureza que o corpo de 70 anos não é o mesmo corpo de 30? Este, exatamente, é o ponto: o valor de uma pessoa deve ser medido por sua aptidão física? Pelo número de homens-hora e vôos intercontinentais que podem ser extraídos dele por semana? O que está em discussão aqui é mais que a "desfranquia" de todo um segmento da população cujo único crime é ter nascido uma ou duas décadas antes dos outros; nossa atitude para com os idosos reflete nosso próprio conceito de "valor". Se a força física de uma pessoa diminuiu e sua sagacidade e percepção cresceram, nós enxergamos isso como uma melhora ou um declínio? Se o trabalho da pessoa diminuiu em quantidade mas aumentou em qualidade, seu valor subiu ou desceu? Na verdade, uma pessoa de vinte anos pode dançar a noite inteira, ao passo que sua avó se cansa após alguns minutos. Porém o ser humano não foi criado para dançar horas a fio. Foi criado para tornar a vida na terra mais pura, mais brilhante e mais sagrada do que era antes que ele entrasse em cena. Vista sob essa luz, a maturidade espiritual dos idosos mais que compensa sua força física diminuída; na verdade, a diminuição dos anseios físicos pode até ser utilizada como um bem espiritual, pois permite uma reorganização de prioridades que é muito mais difícil nos jovens, quando a busca pelos ganhos materiais está no auge. Certamente, a saúde física do corpo afeta a produtividade da pessoa. A vida é um casamento de corpo e alma, e é mais produtivo quando nutrido por um físico são, bem como por um espírito saudável. Porém os efeitos do processo de envelhecimento sobre a produtividade de uma pessoa em grande parte são determinados pela maneira que ela considera este casamento e parceria. Quais são os meios e qual é o fim? Se a alma nada mais é que um motor para impulsionar o corpo na busca de suas necessidades e metas, então o enfraquecimento físico do corpo com a idade traz consigo a deterioração espiritual também - uma descida ao tédio, à futilidade e ao desespero. Porém quando alguém considera o corpo como um acessório da alma, ocorre o oposto; o crescimento espiritual da idade revigora o corpo, permitindo que a pessoa leve uma existência produtiva pelo tempo que o Todo Poderoso conceder-lhe o presente da vida. Vida: Uma Definição Porém não é só isso. Há mais na diferença entre a perspectiva da Torá sobre a idade e aquela do mundo moderno que a clássica dicotomia entre corpo e alma, mais que a questão da prioridade material versus a espiritual. Na base da instituição da aposentadoria está a noção de que a vida é composta de periodos produtivos e períodos não produtivos. Os primeiros 20-30 anos de vida são vistos como um tempo de pouca ou nenhuma realização, à medida que a pessoa adquire conhecimento e treino em preparação para o período produtivo da vida. Os próximos 30-40 anos são o tempo no qual suas energias criativas se concretizam; ele agora devolve aquilo que foi investido nele por seus agora passivos pais idosos, e por sua vez, investe na ainda passiva geração mais jovem. Finalmente, quando entra em seus "anos de crepúsculo", deixa para trás seu período de realizações "reais"; ele trabalhou duro "toda a vida", portanto ele agora deveria acomodar-se e colher os frutos de seu trabalho. Se o anseio criativo ainda agitar seu corpo que está envelhecendo, ele é aconselhado a encontrar algum passatempo inofensivo para preencher seu tempo. Na verdade, tempo é agora algo a ser "preenchido" e gasto, enquanto passa os dias à margem da vida, seu conhecimento e habilidades arquivados no sótao da velhice. Ele retorna agora à infância; mais uma vez é o recipiente passivo de um mundo moldado e dirigido pela iniciativa de outros. A Torá, no entanto, não reconhece tais distinções entre as fases da vida, pois vê a produtividade como a própria essência da vida: as palavras "um período não-produtivo da vida" são uma contradição. Há diferenças marcantes entre a infância, idade adulta, etc., mas estas diferem na maneira, não no fato, da produtividade de uma pessoa. A aposentadoria e a colheita passiva dos frutos do próprio trabalho têm seu tempo e lugar - no Mundo Vindouro. Nas palavras do Talmud, "Hoje, é o tempo de fazer; amanhã, de colher a recompensa." O próprio fato de D'us ter concedido à pessoa um único dia adicional de vida corpórea significa que ele ainda não concluiu sua missão na vida, que ainda há algo para ele realizar neste mundo. Assim, o aforismo "O homem nasceu para labutar" (Job 5:7) expressa um fato básico da natureza humana. Uma pessoa experimenta satisfação verdadeira somente com algo que adquiriu com o próprio esforço e iniciativa; presentes não merecidos e doações ("o pão da vergonha" na terminologia cabalista) não deixam a pessoa realizada e a desumanizam. Como observa o Talmud, "Uma pessoa preferiria uma única medida do próprio grão a nove medidas dadas por outros." Um adulto que trabalha, sobrecarregado pelas exigências da vida, pode lembrar-se com nostalgia do "paraíso" da infância como uma época livre de responsabilidade e trabalho. Quando criança, no entanto, ele desdenhava este paraíso, desejando apenas fazer algo real e criativo. Desafie uma criança com responsabilidade, e ela floresce; mantenha-a como um recipiente passivo e não produtivo de "educação", e ela crescerá irresponsável e rebelde. Pois a criança, também, está viva, e como tal anseia por realização; a partir do instante do nascimento ela já estava influenciando ativamente aquilo que a cerca, mesmo que seja apenas ao estimular os pais com sua sede de conhecimento e afeição. O mesmo se aplica a adultos de todas as idades. A promessa de uma "aposentadoria feliz" é um mito cruel: a própria natureza da vida humana é que o homem conhece a verdadeira felicidade apenas quando contribui criativamente ao mundo que habita. O estado enfraquecido da idade avançada (ou doença, D'us não o permita) não é uma sentença de inatividade, mas um desafio para encontrar novas - e superiores - maneiras de se realizar. Por que De fato, assim é a natureza humana: a vida tem significado apenas quando é produtiva. Mas por quê? Por que o ser humano foi construído assim? Porque D'us criou o homem para ser Seu parceiro na Criação. O Midrash nos diz que "D'us diz aos justos: Assim como Eu sou um criador de mundos, você também deverá ser." O Midrash também relata uma conversa ocorrida entre um filósofo grego e o sábio talmúdico Rabi Hoshiah: "Se a circuncisão é desejável a D'us," perguntou o pensador, "por que então Ele não criou Adam circuncidado?" Respondeu Rabi Hoshiah: "Tudo que foi criado nos seis dias da Criação exige ajuste e aperfeiçoamento pelo homem: o grão de mostarda deve ser adoçado, o trigo precisa ser moído..." D'us especificamente criou um mundo inacabado para que o homem o desenvolvesse e aperfeiçoasse. D'us é o supremo iniciador e doador, concedendo-nos existência e vida e equipando-nos com faculdades e recursos. Porém D'us queria mais que recipientes passivos de Seus presentes. Ele desejava uma parceria conosco, na qual pudéssemos criar e dar como Ele cria e dá, e Ele receberia de nós assim como recebemos d'Ele. Portanto Ele tornou o impulso de realização a própria essência da vida humana. Um Curso de Ação A triste verdade, porém, permanece; a aposentadoria, seja ou não obrigatória, é um fato da vida moderna. Ano após ano, destrói milhões de vidas e condena recursos humanos inestimáveis (na verdade, os mais valiosos recursos humanos que possuímos) ao completo, ou quase completo, desperdício. O que se pode fazer face a esta tragédia humana e social? A pessoa deveria embarcar numa campanha para mudar esta prática e o sistema de valores que está por trás dela? Deveria procurar o lado positivo da aposentadoria e tentar utilizar seus aspectos positivos? Na verdade, devemos fazer as duas coisas. Devemos mudar a atitude dos líderes dos negócios e do mundo profissional, e da sociedade em geral. E acima de tudo, devemos mudar a auto-percepção dos idosos (e dos quase idosos, e dos quase quase idosos). Devemos dizer a eles: vocês não são inúteis; pelo contrário, são um bem valioso para a sociedade, mais ainda que antes, e a cada dia que passa seu valor aumenta. As mudanças de vida que você está vivenciando como resultado do avanço dos anos não são motivo para aposentadoria da vida produtiva, mas a oportunidade para descobrir maneiras novas e mais significativas para desenvolver a si mesmo e o ambiente ao seu redor. A vida longa é um presente Divino, e o Todo Poderoso certamente dotou você com as ferramentas que precisa para vivê-la bem. Ao mesmo tempo, devemos explorar as oportunidades que a instituição da aposentadoria nos apresenta. Se existem incontáveis homens e mulheres aposentados procurando desesperadamente maneiras de preencher o tempo, vamos estabelecer para eles centros de estudo de Torá, onde possam passar várias horas por dia e aumentar seu conhecimento e produtividade. Vamos abrir estes centros em toda comunidade, criar classes e oficinas em todo lar de idosos. Se as lutas travadas nos locais de trabalho impediram que adquirissem a perspectiva iluminada da Torá sobre a vida quando eram mais jovens, a aposentadoria proporciona uma oportunidade de ouro para aprender e crescer; educação, como a produtividade, é um esforço a longo prazo. A Torá dará a eles novas esperanças na vida. Ficarão conscientes do próprio valor e potencial e os transformará de fúteis "já eram" em faróis de luz para suas famílias e comunidades. A aposentadoria, quando bem utilizada, pode ser dirigida como a força mais potente no sentido de erradicá-la da mente e da vida do homem. Nota: Este ensaio é baseado nas palestras feitas pelo Rebe em seu 70º aniversário, 11 de Nissan de 5732 (26 de março de 1972), e dez anos depois em seu 80º aniversário. Nestas duas ocasiões, o Rebe recebeu dezenas de milhares de cartas vindas do mundo inteiro; dentre essas havia diversas sugerindo que talvez fosse a hora de pensar em "diminuir o ritmo" e "ir mais devagar", após seus muitos anos frutíferos como líder e ativista. A resposta do Rebe foi este ardente ataque ao próprio conceito de "aposentadoria" aqui articulado. O Rebe também abordou o assunto em diversas outras ocasiões, incluindo uma série de reuniões de Shabat no verão de 1980. Ele então sugeriu o estabelecimento de centros de estudo de Torá para os idosos. Centenas desses centros de estudo - chamados, segundo a sugestão do Rebe, Tiferet Zkeinim ("a glória dos idosos") - desde então foram fundados em todos os cantos do globo pelos emissários do Rebe. Elementos dessas palestras, bem como de diversas outras nas quais o Rebe discutiu o conceito de "vida com produtividade", também foram incorporados neste ensaio. O próprio Rebe era um exemplo vivo da perspectiva da Torá sobre "aposentadoria" que ele expôs. Ele celebrou seu 70º aniversário iniciando o estabelecimento de 71 novas instituições sociais e educacionais, praticamente dobrando a rede mundial de estabelecimentos Chabad-Lubavitch. Em seu 80º aniversário, ele novamente conclamou a uma maciça expansão das atividades de Chabad, num discurso de seis horas que terminou após as 3 horas da madrugada, após o qual o Rebe distribuiu pessoalmente um presente - uma edição especial do clássico chassídico, o Tanya - a cada um dos 10.000 homens, mulheres e crianças presentes, sendo que o último participante recebeu seu Tanya às 6h15 da manhã. Embora o Rebe tivesse uma impressionante lista de realizações quando foi aconselh

Por que Jejuar? Por Rabino Shabsi Alpern

Neste mês temos dois dias de jejum, 17 de Tamuz e 9 de Av, então vejamos o significado de um jejum. De todos os nossos dias de jejum, o único mencionado na Torá é o jejum de Yom Kipur – o Dia da Expiação. Todos os outros jejuns estão associados com alguma catástrofe histórica de nosso povo. O fato de comemorar o triste evento histórico é por si mesmo notável; um costume raramente encontrado em outras nações. Porém nós “celebramos” nossos eventos trágicos. O motivo é simples. Nosso relacionamento com D’us é comparado ao relacionamento existente entre pai e filho. Nós o encontramos na Torá: “Vocês são filhos de D’us, o seu D’us.” Filhos às vezes cometem erros, e o pai frequentemente se vê obrigado a castigá-los. Quando um pai pune o filho não faz isso porque o odeia, mas sim porque o ama e deseja que seja bom e correto. Um filho sábio não odiará o pai por puni-lo devido a um erro, embora quando é aplicado, o castigo seja “desagradável”. Ele refletirá seriamente sobre a ofensa causada ao pai pelo seu erro, e vai tentar melhorar e assim conseguir maior afeição e amor por parte do pai. Da mesma forma, entendemos que os problemas e sofrimentos que tivemos no passado, e estamos também sofrendo no presente, são “uma punição de Nosso Pai, Nosso Rei”. É por isso que temos uma prece especial nos dias de Jejum, começando com “Nosso Pai, Nosso Rei, pecamos contra Ti.” Nosso jejum é a expressão de arrependimento pelo erro; é um tempo para séria reflexão, exame de consciência e arrependimento. É um tempo para tomar a firme resolução de jamais repetir os mesmos erros e transgressões que levaram à destruição do nosso Templo e da nossa Terra. É a hora de retornar sinceramente a D’us e à nossa Torá. Ao observarmos corretamente nossos dias de jejum, viveremos para celebrar nossas Festas em nossa própria Terra, “como nos dias do passado e nos tempos antigos.” O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Moisés era ortodoxo?

Moshê era ortodoxo? Conservador? Ou reformista? Por falar nisso, D'us é ortodoxo, conservador ou reformista? É judeu ou gentio? Preto ou branco? Homem ou mulher? Obviamente, todas estas distinções humanas são completamente inaplicáveis quando se tenta definir o etéreo e o divino. O espírito não pode ser quantificado com descrições materiais. Eis por que não reconheço a legitimidade do Judaísmo Reformista. Nem, por falar nisso, reconheço a legitimidade do Judaísmo Ortodoxo, ou Conservador, Ultra Ortodoxo, Reconstrucionista, Chassídico, Conservadoxo, Reformadoxo... esqueci-me de algum? Todos estes títulos criados pelo homem são resultado de seres humanos sendo atraídos pela mentalidade de "country club." Queremos fazer parte de um grupo. Mas inerente à esta mentalidade está estereotipar qualquer pessoa que "não faça parte" de nosso grupo identificável. Quantos de nós sentem-se desconfortáveis - ou são levados a isso - em certas "sinagogas" porque não se "ajustam?" Não nos vestimos de uma certa maneira, não pertencemos ao mesmo círculo e social e nível econômico, e não conseguimos ler em hebraico com rapidez suficiente. A verdadeira unidade, a verdadeira unicidade judaica, somente será possível se nos elevarmos acima deste clube da mentalidade mesquinha, e abraçarmos uns aos outros, independentemente da educação e método de criação, como devemos abraçar um irmão ou irmã, reconhecendo que somos todos filhos do mesmo D'us, e cada um de nós tem uma alma e um destino espiritual único. O cumprimento da Torá e mitsvot não cria, elimina ou altera sua alma inerente. O que faz é avivar as chamas de sua alma e permitir que ela se manifeste em sua vida, permeie seu ser e se expresse, tornando reais seus recursos mais interiores. Não é diferente de qualquer talento potencial que ainda não tenha sido aproveitado. O objetivo da vida é permitir que sua alma aflore a um nível consciente, e imbua sua personalidade e todas suas atividades com consciência, sensibilidade e refinamento mais elevados. Assim que você permitir que isso aconteça, jamais desejará ser ortodoxo outra vez. Apenas judeu, como Moisés. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário O conteúdo dessa página tem o copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido pelo nosso parceiro de conteúdo, Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

terça-feira, 24 de julho de 2012

O Jornal Alef publicou a foto de Shavei Israel - Español. Itzjak ben Rui y Aurora tuvo su bar mitzvá en Belmonte acompañado por la comunidad y un grupo de israelíes que vino de visita. Vengan a leer la emotiva nota sobre el festejo! http://casa-anusim.org/2012/07/19/bar-mitzva-en-belmonte/

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Mensagem da Parashá Lições da Parashat Balac

O Talmud (Tratado Berachot 12b) declara que os Sábios queriam incluir a porção Balac desta semana da Torá em nosso recital diário da prece fundamental Shemá. A questão, é claro: por que? O que há de tão especial na Porção Balac da Torá para justificar que seja recitada diariamente em uma de nossas preces mais importantes? A resposta pode ser encontrada em um versículo em particular - "Eles são uma nação que se levanta como um jovem leão" (Bamidbar 23:24). O Sfat Emet explica que os rabinos consideraram este versículo tão importante porque representa uma das mais elevadas aclamações do povo judeu. Como o leão, somos uma nação que sempre se levanta; não importa o quanto caímos, sempre nos levantamos. Isso é o que são os judeus, e é o traço de caráter do qual mais nos orgulhamos. Somos um povo que se ergue das cinzas. Essa é uma qualidade expressa por qualquer um que tenha alguma ligação com uma família que passou pelo Holocausto, e sobrevive hoje para chamar-se judeu. Nos campos de concentração, Eichmann tirou a cortina de uma Arca Sagrada e colocou-a sobre a entrada da câmara de gás. Sobre ela estava escrito o versículo: "Este é o portão para D'us; os justos passarão por ele." Fez isso como zombaria - zombando de D'us, do povo judeu, e de tudo aquilo além do reino deste mundo físico. Porém a mensagem era bem verdadeira - os judeus que passaram por aquela cortina tornaram-se justos. Eichmann e os nazistas desapareceram há muito tempo, mas colocamos de volta aquela cortina em nossas arcas. Erguemo-nos novamente como um leão, e existem agora mais cortinas e mais sinagogas para colocá-las do que jamais houve antes. Não importa quantas vezes possamos cair, sempre nos levantamos novamente. Esta é a característica do povo de Israel. Os profetas chamam-nos de "uma nação de sobreviventes." O Rei Salomão escreveu: "Um justo que cai sete vezes e se levanta novamente" (Mishlê 24:16). O que é, exatamente, um justo? Um indivíduo justo não é necessariamente quem jamais comete pecado, mas sim a pessoa que peca e levanta-se novamente. Esta é a mensagem que Rabi Yitschac Hutner escreveu a um de seus alunos que estava desanimado sobre sua aparente falta de conquistas e desenvolvimento espirituais. Rabi Hutner disse-lhe: "Não desista. É disso que trata a vida - as batalhas, os conflitos. Nossos sábios dizem que o único modo de tornar-se um indivíduo justo é após a queda. Isso é o que o torna melhor. O crescimento vem apenas com conflito. Não é automático. Às vezes você precisa perder algumas batalhas antes de vencer a guerra." É disso que trata a teshuvá, retorno ao caminho de Torá e mitsvot. Haverá batalhas, retrocessos, conflitos e perdas. Mas temos de nos levantar outra vez. É uma lição na história judaica e uma lição a cada um de nós. Às vezes, nós, como judeus, podemos estar dormindo. Podemos passar anos sem cumprir mitsvot. E então despertamos como um leão e mudamos. Somos uma nação que não é derrotada, uma nação de sobreviventes. É devido a esta característica que ainda estamos aqui hoje. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário O conteúdo dessa página tem o copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido pelo nosso parceiro de conteúdo, Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Leis de Lashon Hará

Por Aryeh Citron
Aprendemos muitas lições de como devemos nos comportar com dois episódios que ocorreram em nossa história durante nossa jornada no deserto. Quando Miriam falou negativamente sobre seu irmão Moshê, ela foi admoestada por D'us e afligida pela doença de pele, tsaraat, como castigo. Devido às preces de Moshê, ela foi curada pouco tempo depois, mas ainda precisou ficar fora do acampamento por sete dias.1 Aharon, que tinha escutado suas palavras negativas sem protestar, também foi punido, mas não tão severamente.2 Infelizmente, os espiões que foram enviados logo depois para Israel não aprenderam uma lição com essa história, e eles também falaram negativamente sobre a terra de Israel. O resultado foi que os israelitas daquela geração morreram todos no deserto. De fato, vemos que lashon hará, conversa caluniosa, é um pecado que tem causado inúmeras tragédias para o povo judeu, e na verdade ao mundo, desde os primórdios da história. Alguns exemplos disso são: - O Midrash nos diz que a cobra caluniou D'us a Eva quando a convenceu a comer da Árvore do Conhecimento.3 - Yossef falou negativamente ao seu pai, Yaacov, sobre seus irmãos, fazendo com que eles o odiassem. Isso levou à venda dele pelos irmãos, e terminou por causar o exilio egípcio.4 - A princípio Moshê se perguntou por que os judeus mereceram sua difícil escravidão no Egito. Quando ele soube que havia maldizentes entre eles, disse que então entendia por que eles mereceram esse destino.5 - A maledicência de Doeg, o pastor chefe do Rei Saul e chefe do Sanhedrin, causou o massacre de praticamente uma cidade inteira de cohanim.6 De fato, os exércitos do Rei Saul perderam as batalhas contra os filisteus como resultado da calúnia que o povo falou contra (o então futuro) Rei David.7 (Por outro lado, os exércitos do famoso Rei Ahab foram bem-sucedidos em suas batalhas, apesar do fato de serem idólatras, porque eles não tinham o pecado de lashon hará.8) - Segundo o Talmud, foi a calúnia feita por judeus contra judeus que na verdade levou à destruição do Segundo Templo.9 As leis de lashon hará são muito longas para incluir em um artigo. Mesmo assim, publicamos abaixo um breve resumo de algumas das leis, na maior parte extraídas de Chafetz Chaim. Na verdade, Rabi Israel Meir Hakohen, mais conhecido como “Chafetz Chaim”, ganhou este nome inspirado no versículo dos Salmos: “Aquele de vocês que deseja vida (chafetz chaim)… guarde sua língua do mal…10 1 – Lashon hará literalmente significa “conversa má”. Isso significa que é proibido falar negativamente sobre outra pessoa, mesmo se for verdadeiro.11 2 – Também é proibido repetir qualquer coisa sobre outra pessoa, mesmo que não seja negativo. Isto é chamado rechilut.12 3 – É proibido também escutar lashon hará. A pessoa deve repreender quem fala ou, se não for possível, deve afastar-se daquela situação.13 4 – Mesmo se alguém já tenha ouvido o lashon hará, é proibido acreditar. Pelo contrário, a pessoa deve sempre julgar o próximo de maneira favorável.14 5 – Apesar disso, pode-se suspeitar que o lashon hará é verdadeiro, e tomar as precauções necessárias para proteger-se.15 6 – É proibido até fazer um movimento que seja pejorativo na direção de alguém.16 7 – Não se pode sequer relatar um evento negativo sem usar nomes, se os ouvintes puderem descobrir quem está sendo mencionado.17 8 – Em determinadas circunstâncias, como para proteger alguém de danos, é permissível ou até obrigatório partilhar informação negativa. Como há muitos detalhes nesta lei, deve-se consultar um rabino competente para aprender o que pode ser partilhado em qualquer situação específica.18 ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário NOTAS 1. Veja Bamidbar, cap. 12. Os comentários aos versículos 1-2 discutem o que ela disse. 2. Veja Rashi sobre versículo 9, e Rabeinu Bechayei sobre versículo 1. 3. Veja Bereshit Rabah 19:4 para a alegação caluniosa da cobra. 4. Veja Bereshit cap. 37, e Bereshit Raba 84:7. 5. Veja Shemot 2:14 e Rashi sobre este versículo. 6. Veja I Samuel 22:9 7. Midrash Shocher Tov 7:8 8. Ibid. 9. Talmud, Gittin 55b-56a. 10. Salmos 34:12-13. 11. Veja Shulchan Aruch Harav, Orach Chaim 156-10. 12. Veja Vayicrá 19:16, e Mishneh Torá, Hilchot De’ot, cap. 7. 13. Para não ser prejudicada, não prejudicar quem fala e de quem se está falando. 14. Ibid., baseado no Talmud, Pessachim 118 a, e comentário de Rashbam ibid. Hamekabel. 15. Talmud, Niddah 61 a. Veja Yirmiyahu, cap. 41, onde é contada a história de como Guedalia não acreditou em lashon hará, e assim permitiu que seus adversários entrassem em seu palácio. Eles terminaram por matá-lo, bem como a maior parte de seus homens. 16. Nas palavras do Rei Shelomô: “Um homem inescrupuloso, um homem de violência, caminha com a boca tora; ele aperta os olhos, balança os pés, aponta com os dedos." Por Aryeh Citron Rabino Aryeh Citron estudou em Yeshivot Chabad em Los Angeles, Nova York, Israel e Austrália. Ele foi chefe do Colel da sinagoga de Bal Harbor, Flórida, e atualmente é um professor de Torá em Surfside, Flórida. Ele dá aulas de Talmud, Chassidísmo, História Judaica e Lei Judaica Contemporânea. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Como Você Trata os Animais? Ser mais elevado significa ser mais responsável

Por Aron Moss Pergunta:
Tenho pesquisado as Sete Leis Noahidas. Entendo que estas são ordens bíblicas para toda a humanidade – os filhos de Nôach – e fornecem a base para a vida ética. Mas olhando a lista, parece haver uma que não combina com as outras. 1 – Não adorar ídolos – concordo, temos de acreditar em D'us. 2 – Não blasfemar contra D'us – tenha respeito por Ele, posso entender. 3 – Não matar – óbvio. 4 – Não roubar – OK. 5 – Não cometer adultério – muito bem. 6 – Estabelecer cortes de justiça – necessário para assegurar que as outras leis sejam cumpridas, mas: 7 – Não comer o membro de um animal vivo. Estou perplexo sobre por que você incluiria a sétima lei: “Não coma o membro de um animal vivo.” Embora eu não tenha intenção de arrancar membros de nenhum animal, não consigo entender como este estaria na lista das sete coisas mais importantes para toda a humanidade observar. Obrigado por qualquer ajuda no sentido de esclarecer. Resposta: Qual é o verdadeiro teste de uma pessoa que possui moral? Como você sabe que alguém é realmente uma boa pessoa, e não está apenas blefando? Um teste é observar a maneira como tratam seus empregados. Alguém que pode mostrar preocupação por seus subordinados e os consideram é uma pessoa realmente boa. Ao formular leis para toda a humanidade, a Torá dá sete mandamentos que são considerados sete categorias de comportamento ético. A proibição de roubar inclui todas as práticas de negócios que sejam desonestas e não-éticas. A proscrição do adultério engloba todos os relacionamentos impróprios. E o banimento de comer o membro de um animal vivo é uma lei geral que nos ordena sermos bons com os animais. Na verdade a Lei Judaica proíbe infligir sofrimento desnecessário aos animais. Estas não são categorias arbitrárias de lei. Abrangem toda a gama de obrigações morais para com nosso próximo – respeito por D'us que está acima de nós, respeito pelos seres humanos que são iguais a nós, e respeito pelo reino animal que está abaixo de nós. Aqui há uma clara hierarquia. Não somos igualados a D'us, e os animais não são iguais aos seres humanos. O mito da igualdade somente é necessário para proteger os fracos num mundo carente de moralidade. Mas seres morais com um claro código de ética reconhece a inata desigualdade da natureza sem explorá-la. Ser mais elevado significa ser mais responsável. A natureza está aqui para nos servir, mas estamos aqui para servir a D'us, e isso significa tratar todas as Suas criaturas, iguais ou não, com respeito. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário Por Aron Moss Rabi Aron Moss ensina Cabalá, Talmud e Judaísmo prático em Sydney, Austrália, e contribui frequentemente com Chabad.org. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Bênçãos no Lugar de Maldições "Os que te abençoarem serão abençoados, e os que te amaldiçoarem serão amaldiçoados."

Todos nós ouvimos a história - relatada na leitura da Torá desta semana - de como o Rei Balac encarregou Bilam de amaldiçoar os Filhos de Israel, e de como D'us transformou as maldições da boca do profeta em bênçãos. Lemos os versos saindo dos lábios de Bilam, o que inclui adjetivos primorosos jamais ditas sobre o povo judeu. Linda história. Mas o Talmud pergunta: O que Bilam queria dizer? Quais eram as suas maldições que foram transformadas em bênçãos? Bem, sigamos a lógica do Talmud. Se as maldições foram transformadas em bênçãos, então deveriam ser diametralmente opostas às bênçãos. Se quisermos saber o que Bilam queria dizer, devemos examinar mais detidamente as palavras que ele realmente proferiu. O que Bilam abençoou? Que grandes reis surgirão em Israel, estabelecendo uma dinastia que durará por gerações e jamais será quebrada; que Israel será soberana na sua terra para sempre, a maior e mais poderosa na família das nações, a Presença Divina habitando em seu meio, liderando a humanidade em sua busca para conhecer e servir a seu Criador. Então, o que Bilam queria dizer? Exatamente o contrário, obviamente: que os reis de Israel cairiam, sua dinastia real seria interrompida, sua soberania teria um fim, a Presença Divina em seu Templo Sagrado partiria, seu poder terminaria, sua liderança empalideceria. Mas o Talmud não deixa isso assim. Enfatizando este ponto, insiste: então o que aconteceu no final? O Talmud relata que, todos os dias, há um momento em que D'us fica irado. Isto significa que é justamente nesta hora que Ele julga os pecadores. Evidentemente, aquele que é culpado de transgressão, fica mais vulnerável nesta hora. Bilam tinha o dom de saber exatamente quando ocorriam estes momentos. Uma maldição proferida nestes instantes poderia expor sua vítima ao julgamento Divino. Mas durante todos aqueles dias em que Bilam tentou maldizer os judeus, D'us conteve sua ira agindo com muita bondade com o povo judeu. A Torá não diz "vayicrá" - D'us chamou Bilam. A Torá emprega a palavra "vayicar", significa que D'us "encontrou por casualidade" com Bilam. Também significa que D'us ficou aborrecido por ter de falar com alguém tão impuro como Bilam. D'us perguntou a Bilam: "Perverso, o que você está fazendo aqui?" "Preparei sete altares com sacrifícios," replicou Bilam, "como presentes a Ti." Bilam esperava o favorecimento de D'us subornando-O com sacrifícios. D'us respondeu: "Prefiro uma colher cheia de farinha oferecida pelos judeus, descendentes de Meu amado Avraham, aos suntuosos sacrifícios daqueles que Eu odeio. Não quero as oferendas de um perverso. Volte para o rei Balac e fale com ele." Bilam implorou a D'us para que o deixasse amaldiçoar o povo judeu; mas enquanto no seu íntimo formulara uma maldição, D'us enrolou sua língua, forçando-o a pronunciar o oposto do que pensava. Foi como se D'us tivesse posto um freio em sua boca, obrigando-o a dizer apenas o que D'us queria que ele dissesse. Bilam já não podia escolher suas próprias palavras. Balac furioso dirige-se a Bilam: "O que você fez comigo?" - censurou-o. "Eu lhe convoquei para amaldiçoar meus inimigos, e você os abençoa!" "Não posso fazer nada a esse respeito," replicou Bilam, "pois sou forçado a falar o que D'us coloca em minha boca.” Em uma nova tentativa, Bilam tenta apelar para seus poderes tentando expor os pecados do povo judeu. Virou sua face em direção ao deserto a fim de lembrar D'us do pecado do bezerro de ouro. Não obstante, ao erguer os olhos, percebeu que a Shechiná pairava sobre as tendas dos israelitas. Soube então que D'us perdoara seu pecado. Bilam desejava lançar um mau olhado sobre os judeus, porém foi forçado a afirmar que esta nação era tão sagrada que seu mau olhado não tinha poder contra eles. Em honra ao povo judeu, o espírito de profecia penetrou Bilam. D'us forçou-o a pronunciar novas bênçãos. "[Os judeus são] como os riachos que fluem, como jardins às margens do rio, tão fragrantes quanto os aloés que D'us plantou, como as árvores de cedro à beira da água." Bilam descreveu poeticamente a grandeza dos judeus, um povo que estuda Torá e cumpre as mitsvot. Os judeus que entram nas Casas de Estudos são comparados aos riachos dos quais a água (Torá) flui, e às plantas nas margens do rio, uma vez que o estudo da Torá purifica como a água. São comparados às belas e fragrantes plantas que produzem frutos, como as que D'us plantou originalmente no Paraíso. Seu estudo eleva-os, do mesmo modo que as árvores de cedro são muito mais altas que outras árvores. "Os que te abençoarem serão abençoados, e os que te amaldiçoarem serão amaldiçoados." Balac dirige-se furioso a Bilam após ouvir somente bênçãos, em uma delas enaltecendo as tendas de Israel. "Você já abençoou meus inimigos três vezes," vituperou. " Vejo que D'us não quer que você seja honrado." Bilam respondeu: "Mesmo se me der todo seu dinheiro, devo abençoar os judeus, pois D'us colocou essas bênçãos na minha boca." Balac convidara Bilam para amaldiçoar os judeus, pois acreditava que estes estavam sujeitos às forças naturais (mazal), como todas as outras nações. Balac era instruído em assuntos práticos; por exemplo, podia determinar exatamente onde alguém deveria postar-se para amaldiçoar enquanto Bilam possuía as chaves interiores, as palavras apropriadas para amaldiçoar. De fato, a perícia de um completava a do outro. Podem ser comparados a um cirurgião e um anatomista, Bilam, podia manejar o bisturi, mas não estava familiarizado com as partes do corpo. O outro (Balac) era como um anatomista que consegue identificar o órgão doente, porém não pode realizar a cirurgia. No entanto, juntos poderiam empreender uma operação. Bilam sabia a hora exata em que uma maldição pode ser efetiva, e Balac sabia o local de onde deveria ser pronunciada. No entanto, nenhuma destas habilidades, mesmo associadas surtiu qualquer efeito, pois o povo judeu está acima de magia e maldições. Ditas pela boca de Bilam: “Como posso amaldiçoar um povo cujo D'us está constantemente em seu meio, e os guarda e protege? ‘O Guardião de Israel não dorme nem dormita’” Ao terminar de abençoar o povo judeu repetidamente, Bilam terminou essas profundas declarações proféticas levantando-se, pois estava deitado, prostrado, enquanto D'us comunicava-se com ele. O espírito de D'us que imbuiu-Se nele em honra aos judeus partia dele para sempre. Passou o resto de sua vida como um mágico comum. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright. Comentários dos leitores Comentários mais recentes: Enviado: July 3, 2011 B'H È maravilhoso ter certeza que o Criador do cèu e terra, do universo é meu D'us. Israel, os judeus, a menina dos olhos de HaShem, me sinto orgulhosa. Para D'us nada é impossível! Cordial shalom! Enviado por Anônimo, Rio de Janeiro , RJ/Brasil via <

domingo, 1 de julho de 2012

13 motivos para consumir chia, a semente da vez Ela está lotada de ômega-3, cálcio, fibras, ferro e diversos outros nutrientes

Por Carolina Gonçalves - publicado em 21/10/2011 Share on email Share on facebook Share on google_plusone 4.2K
Novidade nas prateleiras brasileiras, a chia, uma semente encontrada no sul do México, está prometendo um caminhão de vantagens para a saúde. Riquíssima em uma série de nutrientes, o grão também pode ser um grande aliado da dieta. Ela está disponível no mercado de três formas: óleo, farinha e grão inteiro. O óleo pode ser usado como temperos de saladas e pratos em geral, e a farinha ou o grão podem ser adicionados em iogurtes, vitaminas, tortas, bolos, saladas, sucos, entre outras receitas. "A porção diária recomendada é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sobremesa", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Caso você passe um pouco dessa recomendação, não há grandes problemas, mas é importante não exagerar e manter sempre a dieta equilibrada, pois a chia é um tanto calórica - são 164 calorias por porção da semente. Confira tudo o que essa colherzinha diária pode fazer pela sua saúde! * semente de chia - foto Getty Images * coração - foto Getty Images * idoso se exercitando - foto Getty Images * espinafre - foto Getty Images * músculos - foto Getty Images * mulher pensando - foto Getty Images * vitamina a - foto Getty Images * alongamento - Foto Getty Images * meditando - foto Getty Images * idosos - foto Getty Images * criança crescendo - foto Getty Images * pele saudável - foto Getty Images * comendo - Foto Getty Images 1 de 13 semente de chia - foto Getty Images Efeito tira-fome A semente de chia é rica em fibras tanto solúveis quanto insolúveis. A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, conta que essas fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, evitando ou tratando a prisão de ventre, por exemplo. Enquanto a aveia possui 9,1g de fibras a cada 100g do grão, a chia tem 13,6g de fibra. "Ela também proporciona mais saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago forma uma espécie de 'gel' que dilata o estômago, ajudando também no emagrecimento", explica. coração - foto Getty Images Ômega-3, o amigo do coração É, sem dúvida, o carro-chefe nutricional da chia. A porção de semente de chia tem nada menos que 400% da nossa necessidade diária de ômega-3. É claro que quando pensamos em ômega-3, logo nos lembramos de peixes, principalmente o salmão, que é muito rico desse nutriente. Porém, de acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm oito vezes mais ômega-3 que um pedaço médio de salmão. De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, esta gordura do bem é responsável por afastar de perto as doenças cardiovasculares. Ela reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, diminui o colesterol circulante no sangue e também aumenta a sensibilidade à insulina. "Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial", completa a nutricionista. Além de todos esses benefícios, o ômega-3 é importante para fortalecer o sistema neurológico, além de evitar depressão e aumentar a absorção de nutrientes. idoso se exercitando - foto Getty Images Mais cálcio que o leite Essa é para os intolerantes à lactose e precisam de uma fonte de cálcio segura - segundo a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro, 100 gramas da semente de chia (equivalente a sete colheres de sopa) tem seis vezes mais cálcio que meio copo de leite integral - que tem em média 246 mg do nutriente. "O cálcio presente na chia ajuda na formação da massa óssea, evitando a osteoporose", explica a nutricionista Roseli Rossi. Uma porção de semente de chia (25 gramas) tem cerca de 21% das nossas necessidade diárias de cálcio. espinafre - foto Getty Images Mais ferro que o espinafre Uma ótima notícia para quem torce o nariz para espinafre e outros vegetais ricos em ferro, ou mesmo sofre de anemia ferropriva - necessitando, portanto, ingerir boas fontes de ferro. De acordo com a nutricionista Vivian Goldberger, 100 gramas da semente de chia oferecem três vezes mais ferro que a mesma quantidade de espinafre, por exemplo. Para ilustrar melhor: uma porção da semente tem 67.8% das nossas necessidades diárias em ferro. músculos - foto Getty Images Proteínas para os músculos Ótima para quem faz atividade física e precisa de uma boa fonte de proteínas para a reconstrução muscular, 100 gramas da semente de chia carregam 16g de proteína em sua composição. "Enquanto em 100 gramas de arroz integral cru há 8 gramas de proteína e no milho verde cozido há 3 gramas, por exemplo", conta a nutricionista Roseli Rossi. A vantagem da superdose é que a semente ajuda na manutenção de massa muscular, fornece mais energia para as células nervosas e ainda pode complementar as necessidades proteicas - uma porção da semente de chia tem 8.6% das nossas necessidades diárias nesse nutriente. mulher pensando - foto Getty Images Carrega magnésio Essencial para o pleno funcionamento do nosso cérebro e ligações cognitivas, o magnésio também está muito presente na semente de chia. "Em comparação com 100 gramas de brócolis, a semente de chia tem 15 vezes mais magnésio", conta a nutricionista Vivian Goldberger. A porção possui 27.9% das nossas necessidades diárias desse nutriente. vitamina a - foto Getty Images Vitamina A para os olhos A porção diária da semente de chia possui cerca de 20% das nossas necessidades dessa vitamina. "Ela melhora sistema imunológico e protege a pele e os olhos contra o processo de envelhecimento", conta a nutricionista Roseli Rossi. alongamento - Foto Getty Images Potássio contra câimbras Esse nutriente tem grande participação na ação muscular, sendo essencial para quem pratica exercícios físicos todos os dias. De acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm duas vezes mais potássio que duas bananas grandes. Nesse caso você pode até consumir a dupla junto, garantindo potássio de sobra para a atividade física. Uma porção de chia tem 6.4% das nossas necessidades diárias de potássio. meditando - foto Getty Images Vitaminas do Complexo B A semente de chia também possui em sua composição a niacina, a tiamina e a riboflavina, todas vitaminas do complexo B. Elas são fundamentais para o pleno funcionamento do nosso sistema nervoso, além de auxiliar no metabolismo das nossas células, fazendo com que nosso organismo todo funcione melhor. A porção da semente tem 13% das necessidades diárias de niacina, 4.6% das de riboflavina e 30% das de tiamina. idosos - foto Getty Images Antioxidantes contra radicais livres A semente de chia possui ácido cafeico e ácido clorogênico, ambos antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, combatendo o envelhecimento celular e prevenindo nosso organismo contra diversas doenças, inclusive o câncer. criança crescendo - foto Getty Images Manganês extra A porção da semente de chia tem 63.5% das necessidades diárias de manganês. "Esse nutriente participa na síntese de várias reações enzimáticas, além de estimular o crescimento dos ossos e do tecido conjuntivo", conta a nutricionista Roseli Rossi. pele saudável - foto Getty Images Cheia de zinco Esse nutriente melhora nossa imunidade, paladar, olfato e visão. Também promove a liberação do hormônio do crescimento e ajuda na formação de colágeno. Na porção de chia você encontra 12.3% das necessidades diárias de zinco. comendo - Foto Getty Images Rica em cobre "Ele facilita a absorção do ferro, é catalisador na formação da hemoglobina, melhora imunidade e ajuda na formação de elastina e colágeno", conta a nutricionista Roseli Rossi. A porção da semente possui 30.5% das necessidades diárias de cobre.