SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quando Separação é Proteção

Por Dra. Miriam Adahan Noah fez. Nossos antepassados, Avraham, Sarah e Yaacov, também fizeram. Todos eles tiveram de se separar de pessoas “tóxicas”. D'us disse a Nôach para construir uma arca e separar-se das pessoas degeneradas ao redor. Depois que Avraham destruiu os ídolos de seu pai e deixou seu local de nascimento, ele também teve de se separar de seu sobrinho, Lot. Aquele relacionamento foi tão prejudicial, na verdade, que o comentarista Rashi nos diz que enquanto eles estiveram juntos, Avraham foi incapaz de ouvir as palavras de D'us. Sarah teve de banir sua serva Hagar e seu filho, Ismael, para proteger o próprio filho, Yitschac. Yaacov sofreu muito durante os vinte anos em que esteve com seu sogro, Laban, e fugiu na primeira oportunidade. Assim como a presença de pessoas realmente bondosas pode ser positiva, o oposto também é verdadeiro. Por mais que gostemos de ver somente o bem em todos, e aceitá-los em nossa vida, há algumas pessoas cujos atos insanos ou hostis provocam o pior em nós e nos impedem de viver alegremente. Pesquisas mostram que na presença de pessoas desagradáveis, até nossas células T-assassinas (aquelas que lutam contra os vírus e bactérias) se enfraquecem, levando assim a numerosas doenças físicas, especialmente doenças autoimunes, para não mencionar a perda de de valor próprio e um imenso tormento emocional. Constrangimento e humilhação podem parecer “apenas palavras” para alguns, mas as feridas não vistas podem deixar as vítimas com EPT (Estresse Pós-Traumático), que é caracterizado por ansiedade, insónia, sensibilidade a ruídos e depressão. Estudos mostram que mulheres grávidas que moram ou trabalham com pessoas hostis têm maior probabilidade de ter bebês com sistemas imunológicos enfraquecidos, baixos níveis de ferro e alta incidência de hiperatividade. Mesmo que essas pessoas “perturbadas” sejam às vezes amigáveis, gentis e encantadoras, sua falta de previsibilidade mantém todos num estado constante de tensão, sem saber o que pode desencadear o problema. Embora haja numerosos tipos de personalidades tóxicas, desde controladores dominantes até reclamadores compulsivos, sua presença é estressante, mental e fisicamente. Pessoas tóxicas não têm vergonha de suas ações; em vez disso, dão desculpas intermináveis culpando os outros pelo seu comportamento. Sua atitude é: “Como você não correspondeu às minhas expectativas, tenho o direito de ficar furioso e de magoar você de volta.” Infelizmente, as vítimas muitas vezes sentem: “Se eu fosse realmente bom, isso não me afetaria.” Quando buscam ajuda, podem ouvir: “Perdoe e esqueça. Concentre-se no que há de bom.” Se elas tentarem se afastar, podem ficar sujeitas a críticas por parentes que lhes dirão o quanto a pessoa tóxica está sofrendo, e o quanto devem manter contato. Essa atitude faz as pessoas se sentirem envergonhadas de sua ira, medo, repulsa e confusão. Se a pessoa tóxica é um membro da família que pode às vezes ser devotada e generosa, ou que é altamente respeitada na comunidade, a vítima se sente confusa e ambivalente. Se ele ou ela é dependente da pessoa por dinheiro, talvez não haja escolha exceto aturar passivamente seu domínio e críticas. Sim, há alguns que parecem não ser afetados pela hostilidade das pessoas, assim como há pessoas que dormem durante ataques aéreos e no dia seguinte continuam a trabalhar como se nada tivesse acontecido. Porém, a Torá nos proíbe de nos prejudicar. Se um abusador não demonstra arrependimento e não faz esforços para deter o comportamento abusivo, e se a vítima se sente fisicamente mal e emocionalmente afetada pela hostilidade, então a separação pode ser a única forma de se proteger. “Rav Yirmiyah ben Abba disse que quatro categorias de pessoas não podem receber a Divina presença: zombadores, maledicentes, bajuladores e mentirosos, especialmente se semearem discórdia entre marido e mulher.” Assim como dividimos os alimentos entre aqueles que são nutritivos e outros que são prejudiciais, cada um de nós deve distinguir entre pessoas que nos fazem sentir respeitados e seguros, e aquelas que fazem o oposto. Mesmo se você separar, sua autoestima já pode estar tão prejudicada que você vive com mensagens negativas dessas pessoas dentro da sua mente, constantemente se criticando por não ser “suficientemente bom”. Levará tempo para interiorizar a mensagem de que “D'us me ama e valoriza, não importa o que outros pensam de mim,” e para aprender a lutar com a voz interior que diz: “Você é idiota e incompetente. Ninguém poderia amar você.” Para ajudar com esse trabalho interior, compre um caderno grande com páginas sem pautas e papel grosso que possa ser desenhado com marcadores. 1. Use sua mão dominante para desenhar uma figura do incidente desagradável no qual você começou a interiorizar mensagens negativas sobre si mesmo. Se houve vários incidentes, use uma página separada para cada desenho. Você não precisa ter talento artístico. Esses desenhos simples o ajudarão a validar seu sofrimento. Usar sua mão não-dominante ajuda você a evitar ser crítico sobre seus desenhos. 2. Olhe para aquele desenho de si mesmo, e escreva o que você estava sentindo naquela hora. 3. Agora, pense em si mesmo como um adulto sábio e compassivo que pode entrar naquela cena. Escreva para a figura palavras de amor, elogio e apoio, por exemplo: “Você tentou heroicamente lidar e agir apesar do sofrimento. Sim, você teve cicatrizes, mas elas são uma prova da sua força, sabedoria e coragem. Foi bom você não ter feito aos outros aquilo que foi feito para você. Eu amo você do jeito que é. Sempre estarei com você e o ajudarei a aprender a amar.” 4. Todo dia, faça pequenos esforços para se tornar mais amoroso. Por exemplo, se é perfeccionista, diga a si mesmo: “Quero progresso, não perfeição. Meu melhor é bom o suficiente,” Sorria para as pessoas. Elogie-as e demonstre interesse na vida delas. Se você é uma pessoa que gosta de agradar, proteja-se estabelecendo limites claros e recusando-se a fazer coisas que não pode fazer alegremente. Se é indisciplinado, vigie seus pequenos atos de auto-disciplina, como evitar alimentos não saudáveis. Fique orgulhoso das menores coisas que faz para evitar esses antigos padrões. Anote suas “vitórias” num caderno. Aquela que é uma grande vitória para você pode ser nada para alguém que não tem essas barreiras interiores. Isso não é fácil. Pode demorar a vida inteira para superar padrões estabelecidos. Comemore cada etapa que vencer no sentido de se tornar uma pessoa que se respeita e se ama. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto omentárioComentário Por Dra. Miriam Adahan Dra. Miriam Adahan é uma psicóloga, terapeuta, autora e fundadora do EMETT (“Emotional Maturity Established Through Torah”) - uma rede de grupos de auto-ajuda dedicados ao crescimento pessoal. Clique aqui para visitar seu website. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Crianças e Bebês na Sinagoga

Pergunta:
Por que sempre é enfatizado que temos que levar nossos filhos, até bebês, para escutar a leitura dos Dez Mandamentos em Shavuot? De onde surgiu este costume? Resposta: Nossos sábios relatam que, antes de D’us outorgar a Torá ao Seu povo, Ele pediu fiadores. Os judeus fizeram uma série de sugestões, todas rejeitadas por D’us, até que declararam: “Nossos filhos serão os fiadores de que o povo judeu guardará a Torá”. D’us então aceitou imediatamente e concordou em dar a Torá. Quando a Torá é lida na sinagoga em Shavuot, na realidade, D’us está nos dando novamente a Torá. E todos nós, incluindo nossos bebês, devem escutar a leitura, pois a Torá foi aceita em sua totalidade por todo o Povo de Israel. O Rebe conclamou que todo judeu, homem, mulher, e especialmente crianças (até mesmo bebês recém-nascidos) devem fazer todo o esforço para estarem presentes numa sinagoga durante a leitura dos Dez Mandamentos. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário O conteúdo dessa página tem o copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido pelo nosso parceiro de conteúdo, Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Os Dez Mandamentos

Quando se menciona Assêret Hadibrot, mais comumente conhecida como os Dez Mandamentos, algumas pessoas possuem uma falsa impressão de que existem Dez Mandamentos que foram separados como sendo os mais importantes da Torá. Mas na verdade a tradução correta de Assêret Hadibrot é "Dez Falas" ou "Dez Ditos", sendo que estes são dez princípios que incluem toda a Torá e seus 613 preceitos, inclusive estes dez. As próprias letras de Assêret Hadibrot demonstram este fato. Os Dez Mandamentos são escritos com 620 letras significando que D-us deu no Sinai os Dez Mandamentos que abrangem os 613 preceitos e as sete Leis de Nôach; 613 com 7 somam 620. É interessante notar que a soma dos números 6, 1 e 3, de 613 totaliza dez (Mandamentos), mostrando também que as 613 mitsvot incluem os Dez Mandamentos. 1. Eu sou o Senhor, teu D-us, que te libertou da terra do Egito, da casa da servidão. 2. Não terás outros deuses diante de minha presença. Não farás para ti imagem esculpida, nem nada semelhante ao que há nos céus acima, ou na terra embaixo, ou na água debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem os servirás; pois Eu Sou o Senhor, teu D-us – um D-us zeloso, que visita as iniqüidades dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração dos que aborrecem. Mas mostrarei bondade para centrenas de gerações àqueles que Me amarem e cumprirem Meus mandamentos. 3. Não jurarás pelo nome do Senhor teu D-us em juramento vão; pois D-us não absolverá ninguém que use Seu nome em vão. 
 4. Lembra-te do dia de Shabat, para o santificá-lo. Por seis dias deverás trabalhar e cumprir todas tuas tarefas, mas o sétimo dia é Shabat de teu D-us; não deves fazer nenhum trabalho – tu, teu filho, tua filha, teu servo, tua serva, teu animal, e o peregrino que estiver dentro de teus portões – pois em seis dias D-us fez os cues, a terra, o mar e tudo que neles está, e Ele descansou no sétimo dia. Por isso abençoou o dia de Shabat, e o santificou. 
 5. Honrarás teu pai e tua mãe, para se prolonguem teus dias sobre a terra. 

 6. Não matarás. 7. Não adulterarás. 8. Não furtarás. 9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 10. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, e seu servo, e sua serva, e seu boi, e seu asno, e tudo que seja teu próximo. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto Comentário2 Comentários O conteúdo dessa página tem o copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido pelo nosso parceiro de conteúdo, Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pela primeira vez, judia assume a presidência da Argentina

Em virtude das viagens da presidente Cristina Kirchner e do vice-presidente Amado Boudou, a senadora Beatriz Rojkés de Alperovich assumiu o cargo de presidente da Argentina, sendo a primeira judia a desempenhar a função máxima do país. Em cada entrevista, ela destaca seu forte vínculo com o judaísmo: “Tomo los valores del judaísmo como filosofía de vida, lo cual me marca absolutamente todo. Vengo de una familia no religiosa, pero sí profundamente judía, en la cual la tzedaká (justicia social) era lo más importante”. ALEF News: Israel e o mundo judaico: http://www.alefnews.com.br

Madonna divulga fotos dos ensaios da turnê que começará por Israel

– A cantora está a mil com os ensaios para sua próxima turnê,
"MDNA", que começará no dia 31 de maio em Tel-Aviv (Israel). Ela fará três shows no Brasil em dezembro: no Rio de Janeiro (dia 01), São Paulo (dia 04), e Porto Alegre (dia 09). Até agora já foram vendidos 100 mil ingressos para as três apresentações. Fonte: Jornal Alef

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A Recompensa do Shabat Por Rabino Zukin

Os judeus em Karlsruhe, Alemanha, receberam o direito de viver de forma igualitária e numa paz relativa desde o final do século 17. A comunidade judaica então prosperou nessa cidade localizada na beira do Rio Reno, próxima da França. Shmuel Straus, um banqueiro vivia feliz, livre para gastar seu tempo extra educando seus filhos, fazendo boas ações e estudando a Torá na sua vasta biblioteca de livros judaicos. Shmuel ganhava justamente o suficiente para sustentar sua família sem nenhuma preocupação. Ele era conhecido por ser uma pessoa temente a D’us e que fazia todos os seus negócios com total honestidade. O primeiro negócio de Shmuel foi dirigir um pequeno banco, confiado a ele por seu sogro logo após seu casamento. Com uma licença do governo, Shmuel trabalhava principalmente no câmbio e no investimento de dinheiro para os clientes. Ele tinha um casacão especial com dois bolsos grandes. Num deles colocava as notas recebidas e no outro o dinheiro para o câmbio. Numa sexta-feira pela manhã, antes de ir a um brit-milá do filho de um amigo seu, ele colocou seu casaco especial que usava no Shabat, festas e ocasiões especiais, e transferiu os maços de dinheiro que geralmente deixava no seu outro casacão. Depois da festa, ele continuou o seu caminho para o trabalho como sempre, trocando dinheiro e aceitando depósitos. Ao meio dia, ele parou de trabalhar para ajudar sua esposa nos preparativos de Shabat Após o acendimento das velas, ele colocou seu casacão de Shabat, se despediu de sua esposa e filhos pequenos e então foi à sinagoga para as orações de Shabat. Shmuel apreciava muito este dia onde passava a maior parte do tempo rezando, estudando e dedicando momentos preciosos ao lado de sua família. Na refeição de Shabat geralmente eles tinham muitos convidados. Naquele Shabat não foi diferente. Quando ele estava retornando para casa, resolveu sentar-se num banco, em uma rua tranquila por onde sempre passava. Começou a meditar nas palavras de Torá que poderia pronunciar na mesa de Shabat. Seus convidados logo chegariam com suas famílias. De repente ele percebeu que seus bolsos estavam repletos com maços de dinheiro do seu dia de negócios. Educado com a tradição de “não carregar no Shabat” – transferir qualquer coisa de um domínio privado (sua casa) para o domínio público (ruas da cidade), ou vice versa, Shmuel ficou petrificado, suando frio ao pensar em ter que carregar aquele dinheiro. Sentado naquela rua deserta, de repente ele pensou na felicidade que teria ao fazer a coisa certa, então rapidamente desabotoou seu casacão, deixando cair suas carteiras no chão. Uma nuvem de alívio passou por ele. Embora soubesse que teria que pagar muitas dívidas,e que seu futuro seria nebuloso. Mas sua confiança em D’us lhe deu forças para tomar a decisão. Aquele Shabat foi extremamente alegre para ele que sentia ter passado em um grande teste que D’us havia colocado em seu no caminho. Sentia-se bem por ter superado triunfantemente. Sua alegria extraordinária foi um mistério para sua família e os muitos convidados que estavam na mesa a sua frente. No dia seguinte, após o anoitecer, Shmuel recitou a oração especial sobre o vinho na conclusão do Shabat (Havdalá). Sua esposa segurou a vela especial e a família passou de mão em mão a fragrância especial, bessamim (geralmente cravo ou outras especiarias de cherio), usada nesta ocasião. Depois de falar a benção posterior ao vinho, Shmuel contou para sua família o que havia acontecido na sexta-feira à noite, revelando então o motivo de sua felicidade extraordinária. Ele também lhes contou que poderia ser o começo de tempos difíceis. Sua esposa aceitou a vontade Divina e assegurou sua família que tudo seria para o bem. Naquela mesma noite, Shmuel decidiu checar o caminho que havia percorrido na volta da sinagoga na sexta-feira, esperando encontrar as carteiras que tinha deixado… talvez... E ele achou! E quando Shmuel abriu a porta de casa, sua família respirou aliviada, pois as carteiras estavam intactas com todo os dinheiros dentro dela. Alguns dias depois, o ministro das finanças da região de Baden ouviu sobre a confiabilidade do Banco Straus e confiou a Shmuel uma soma enorme de dinheiro. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

domingo, 20 de maio de 2012

Tsedacá

Este é um triste fato: quando a economia está sofrendo, as mais atingidas são as organizações de caridade, e as pessoas necessitadas que confiam desesperadamente nos serviços que essas instituições fornecem. Isso numa época em que essas causas de caridade precisam expandir seus serviços para acomodar uma clientela que infelizmente está crescendo. Nos Estados Unidos, cerca de 94% das instituições sem fins lucrativos recentemente pesquisadas disseram que atualmente a economia está passando por um efeito negativo na angariação de fundos. Na Grã-Bretanha, uma em cada três organizações espera demitir parte da equipe dentro de meses, e doações de empresas caíram cerca de 20%. Embora triste, isso levanta a pergunta: é de fato inadequado diminuir doações para caridade quando estamos cortando nossos gastos em tantas outras áreas do nosso estilo de vida? Isso depende de como enxergamos nossas contribuições...

A Arte de Viver

Por Yosef Y. Jacobson Moshê e os Anjos
O Talmud relata que quando Moshê ascendeu ao céu para receber a Torá - um evento celebrado anualmente durante a Festa de Shavuot - os anjos protestaram veementemente a D'us. "Tu estás compartilhando Teu segredo mais prezado com os seres humanos, que abusarão dele," disseram. "Deixa que Tua graça permaneça no céu conosco," clamaram eles. D'us ordenou a Moshê, relembra o Talmud, segurar Seu trono e dar aos anjos uma resposta. Moshê respondeu ao lamento deles demonstrando quantos dos mandamentos e episódios da Torá aplicam-se exclusivamente à raça humana e não aos anjos, como "Não matarás" e "Respeitarás teu pai e tua mãe." Os anjos concordaram e Moshê retornou com a Torá, um projeto Divino para o povo judeu e para toda a raça humana. Quem eram aqueles anjos com os quais Moshê lutou? Os anjos não são criaturas físicas de asas brancas que voam pelo mundo, descansando em galáxias afastadas, ou algo semelhante ao herói Superman das histórias em quadrinhos. No Judaísmo, um anjo é visto como um ser criado inteiramente de matéria espiritual. Um anjo é uma conscientização, uma forma de energia, separada de um corpo físico e da experiência física. Estes seres espirituais sentiam que a Torá pertencia a eles. D'us discordou. Por quê? Lamentos de um Adolescente Deixe-me compartilhar uma história com você: Um adolescente certa vez visitou o Rebe, Rabi Menachem Mendel Schneerson, e expressou angústia porque sua vida estava repleta de conflito e desapontamento. "Por que não pode ser apenas simples e fácil?" perguntou o sofrido rapaz. "Porque os seres humanos não são anjos," respondeu o Rebe. Os anjos são impecáveis e sem falhas, sempre corretos. Os seres humanos, por outro lado, são fragmentados e dualísticos, vacilando entre extremos e abalados por conflitos. Por causa da composição multi-facetada e dicotomizada do homem, ele deve lutar para chegar a um acordo com sua alma. O adolescente continuou a sondar o coração do mestre. "Mas por que D'us nos criou de maneira tão complicada?" perguntou ele. "Ele não teria gostado mais de nós se fôssemos como os anjos?" A Alma da Arte O Rebe, um educador nato, perguntou ao jovem se ele tinha um passatempo. O rapaz disse que gostava de pinturas. O Rebe então perguntou: "O que é mais preciso, uma fotografia ou uma pintura?" "Claro que é uma foto," disse o rapaz. "Uma foto capta exatamente qualquer cena, algo que uma pintura jamais poderia fazer." "Qual delas vale mais?" continuou o Rebe a inquirir. "Uma pintura. Enquanto uma foto custa alguns dólares, uma pintura de uma cena idêntica pode chegar a milhões de dólares." "Por quê?" perguntou o Rebe. "Não parece justo. A foto acurada deveria custar mais dinheiro, não?" "Porque a maioria das fotografias," explicou o jovem, "são itens inanimados, sem vida. Uma foto capta e congela uma pessoa ou uma cena como é. Por outro lado, uma pintura contém a riqueza da imaginação humana, a profundidade da emoção humana e a estética da criatividade humana. É isso que dá à pintura seu grande valor. É o que chamamos de arte." O Rebe sorriu e disse: "Esta é a resposta à sua pergunta. Anjos são fotos, enquanto que os seres humanos são peças de arte." Os anjos são criaturas impecáveis; como as fotos, são reproduções perfeitas das realidades espirituais. Como as fotos, jamais erram. Porém é exatamente o drama flutuante da existência humana, o perpétuo conflito entre nossa luz interior e as trevas, e o vazio interior humano procurando significado e verdade - que torna nossa vida, a todo momento, uma obra de arte. O Báal Shem Tov ensinou que tudo que fazemos é significativo. Cada ação nossa, cada palavra que dizemos, até um simples pensamento que temos, provoca um efeito que reverbera em todos os mundos e através de toda a história. Com todo pensamento e ação, você é capaz de transformar sua vida em arte. Somente nas câmaras atormentadas do coração humano D'us pode descobrir obras de arte genuínas e inspiradoras. São a bondade e o idealismo que emergem da dúvida e do conflito humano que concedem à humanidade uma dignidade e esplendor que o mais elevado dos anjos jamais pode atingir. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário Por Yosef Y. Jacobson Rabino Yosef Y. Jacobson é editor de Algemeiner.com, um site de notícias e comentários judaicos em inglês e yidish. Rabino Jacobson também faz palestras sobre ensinamentos chassídicos, sendo muito popular e bastante procurado. É autor da série de fitas “Um Conto Sobre Duas Almas”. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

A Arte de Compartilhar

Os kabalistas ensinam que para nos conectarmos com a Luz do Criador precisamos ser como o Criador. Semelhante atrai semelhante. Como o Criador dá amor e compartilha incondicionalmente, tornar-se um ser de amor e de compartilhar é uma ferramenta para nos conectarmos com Ele. Mas o que significa exatamente tornar-se um ser de amor e de compartilhar? Muitas pessoas acham que um simples ato de dar é suficiente, mas este não é o caso. Compartilhar espiritualmente significa que abrimos mão de alguma coisa. É daí que vem a expressão “Compartilhe até doer”. Compartilhar também envolve se importar tão profundamente com o outro, que não achamos que merecemos nada em troca. Em outras palavras, para realmente compartilhar como a Luz, tem que ser incondicionalmente, sem qualquer interesse próprio. Gostaria de compartilhar com vocês a história de Rav Aharon de Carlin, que, um dia, sentiu o aroma do Jardim do Éden ao passar por uma casa. O aroma era tão forte, que ele sentiu que devia entrar na casa e encontrar de onde vinha aquele perfume incrível. Seu olfato o conduziu diretamente a um quarto, onde viu uma roupa de palhaço. Ele perguntou ao dono da casa sobre a roupa e o homem lhe contou a seguinte história: “Muitas vezes, eu tento arrecadar dinheiro para os necessitados. Uma pessoa pobre pode vir até mim e eu vou sair pela cidade tentando juntar o que conseguir para ela. Certa noite, um homem veio pedir por dinheiro, e como de costume fui buscá-lo; mas por algum motivo, nessa noite em particular, ninguém queria me dar nem um centavo! Depois que voltei para casa, outra pessoa veio e implorou para que eu saísse e pedisse dinheiro para ela também; então voltei para a rua e novamente fracassei. Mais tarde ainda, outra pessoa veio pedir ajuda, e pelo menos dessa vez, consegui obter a quantia que o homem havia pedido. Dei o dinheiro a ele e desabei na cama, exausto e pronto para dormir. “De repente, escutei uma batida na porta. Era um homem extremamente pobre. Eu queria ajudá-lo, mas estava tão cansado, e já tinha pedido dinheiro para todas as pessoas que conhecia. Ele implorou, até que finalmente tive uma ideia. Havia um homem rico na cidade que odiava fazer caridade, mas talvez a Luz o fizesse dar alguma coisa ao menos desta vez. “Fui procurar o homem rico e o encontrei em uma taberna, bêbado. Quando lhe contei o que estava acontecendo, ele me lembrou que nunca fazia caridade. Mas então disse: ‘Como agora estou de bom humor, se você fizer uma coisa por mim, vou fazer uma exceção só desta vez. Tudo o que quero é que você vista esta roupa de palhaço e ande pela cidade! ’ O homem rico gargalhou alto, porque achou que ninguém faria uma coisa dessas, pois seria motivo de chacotas e risos . “Mas pensei comigo mesmo: ‘Se eu não fizer isso, haverá um homem pobre que ficará sem nada’. Então peguei a roupa de palhaço e a vesti. Claro, riram de mim, cuspiram na minha cara e fui ridicularizado. Mas graças a Deus consegui o dinheiro para o homem que estava necessitado”. Ao escutar essa história, Rav Aharon disse ao dono da casa: “Se você for enterrado com essa roupa de palhaço, sua alma vai direto para o Jardim do Éden”. O ensinamento aqui é que a bênção não chegou para o homem somente porque ele compartilhou. Foi a distância que ele se dispôs a percorrer para compartilhar! Ele foi muito além da sua zona de conforto, porque se importava profundamente –com um completo estranho. Tente compartilhar até doer esta semana. Não temos que chegar ao nível do homem da história, ao ponto de cuspirem e rirem de nós, mas devemos ao menos querer alcançar esse nível. O desejo intenso de compartilhar é o que realmente nos conecta com a Luz. Tudo de bom, Yehuda Acesse também a aula semanal na Kabbalah University

sábado, 19 de maio de 2012

Li a notícia nos jornais e não acreditei. “Brasileiro ganha recompensa por dar exemplo e ajudar mulher que estava sendo roubada…” E vira herói, uma celebridade na China!

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Mas vejamos o que ele fez de extraordinário. Este rapaz estava atravessando a rua quando viu um ladrão tentando roubar a bolsa de uma senhora. Bateu em suas costas com seu guarda-chuva fechado, impedindo o roubo e acabou, obviamente, despertando a ira do ladrão e de dois cúmplices. Foi agredido até sua testa sangrar o que levou os bandidos a correrem em fuga, sem levar nada. Resultado: 15 pontos na testa e 50 mil yuans (R$ 15 mil) entregues a ele como recompensa em honra ao mérito pelo governo por sua justiça e coragem em ajudar o próximo, o que servirá de exemplo para inspirar outras pessoas. Mas enquanto este rapaz, um gaúcho, era agredido, várias pessoas assistiam a cena sem lhe prestar socorro. Completamente passivos. A cidade era Dongguan (Cantão), mas poderia ter sido em qualquer outra. Estas cenas infelizmente se repetem. Nem todas viram manchete. Mas o que está acontecendo na China, no mundo, em nosso planeta azul tão escuro e nublado? Justiça, honestidade, princípios éticos e morais, bondade são matérias cada vez mais escassas. Dignas até de troféu. Deveriam ser naturais do homem, parte de sua essência, já que todos somos feitos de ingredientes Divinos. Há mais de 3 mil anos somos abençoados. Somos inspirados por códigos de conduta e assim tem sido desde o Monte Sinai, quando D’us entregou os Dez Mandamentos e a Torá. Procuramos manter o legado, espalhá-lo pelo mundo, onde nós mesmos estamos espalhados. Não apenas a estudamos, decodificamos, sem mover uma letra ou acrescentar uma única a mais, mas praticando constantemente atos de bondade, de justiça e de amor ao próximo. Está em nosso DNA. Quando alguém não age assim naturalmente, deve fazer um “Check up” espiritual: algo está em conflito. Adulterou a receita. O homem que não trilha este caminho não está colocando em prática os princípios morais que D’us legou a toda a humanidade. A Torá tem nos inspirado em todos os tempos. Devemos ser exemplo vivo da vontade Divina de aperfeiçoar sua obra. Temos os meios e mensagens para nos refinarmos. Não somos heróis, mas certamente somos bilionários. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Pesadelos Como Se Livrar Deles

Por Tzvi Freeman
Pergunta: Tenho tido pesadelos por anos, às vezes se repetem por vários dias e aparecem vários amigos e parentes. Não são verdadeiros, sei disto, mas me provocam muita ansiedade e medo, complicando minha vida. Eu apreciaria muito se você puder fornecer uma perspectiva de como me livrar deles. Resposta: Pode haver muitas causas para pesadelos, mas a causa mais importante é seus padrões de pensamento durante o dia. Como o Talmud diz: "O que você pensa durante o dia, é o que você vai sonhar à noite."1 Uma pesquisa atual sustenta: Aprenda a pensar de uma determinada maneira, e você vai sonhar dessa forma também. Que é uma boa notícia. Porque a sua maneira de pensar é algo que você pode controlar e mudar. Assim como trocar de roupa. Como vê, os pensamentos são realmente um tipo de vestimenta, como são as palavras e ações. Mas eles são uma espécie peculiar de roupa. Usamos roupas que nos possibilitam ir para onde desejamos. Se optarmos a não ir para lugar algum então as roupas não tem nada a transmitir. Mas isto não ocorre com as vestimentas do pensamento e da ação. Com eles, mesmo se não levá-los a algum lugar, eles te levarão a algum outro local.2 Este é realmente todo o desafio de um ser humano: para se tornar o dono de seu próprio pensamento, palavra e ação. Para ser capaz de expressar um pensamento: "Não estou interessado em vê-lo por perto", ou mesmo apenas batendo a porta na sua cara. Ou nem mesmo abrindo a porta para começar. Eventualmente,o pensamento receberá a mensagem e nem tentará lhe aborrecer. Isso nos dá um tremendo poder. Porque os pensamentos e as palavras são os instrumentos mais poderosos que existe. Assim como o Todo-Poderoso criou um mundo com seus pensamentos e palavras, os seres humanos moldam suas próprias vidas com seus pensamentos e palavras. Uma mente que mergulha em pensamentos negativos rapidamente se torna uma mente envolta em trevas e escuridão. Como uma janela empeirada que não permite a passagem da luz. E onde não há luz certamente haverá mais poeira, escuridão, tristeza e medo. A energia negativa atrai acontecimentos negativos, e o ciclo continua. Mas no momento em que você escolher remover e lavar sua mente destes maus pensamentos tão negativos e prejudiciais para sua vida eles darão lugar a pensamentos positivos. É como a luz que inunda a escuridão com um simples toque em um interruptor de luz. Tudo o que quero lhe dizer é que ignore os pesadelos, premonições horríveis, e antes que tenham a chance de retornar, afaste e expulse tudo isto controlando sua mente deixando espaço para coisas boas. Reserve um tempo para estudar Torá e os ensinamentos judaicos, então pense sobre o que aprendeu. Pense em algumas pessoas boas que você conhece. Visualize todas as coisas boas que você espera que acontecerão em sua vida. Deixe bons pensamentos entrarem em sua mente. Antes de ir para a cama, recite a prece do Shemá e reflita sobre as palavras, isto fará sua noite e seu dia melhores. Olhe a mezuzá no batente de sua porta e reflita como D’us se preocupa e o protege a todo instante. Leve para a cama uma boa leitura. Você pode substituir pensamentos negativos por positivos, da mesma forma que pode substituir roupas em estado deplorável por confortáveis e belas peças de vestuário. Torne-se um otimista. Afinal, trata-se de seu cérebro e de sua vida.3 ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário NOTAS 1. Talmud, Berachot 55b. 2. Veja o Tanya, cap. 4. 3. Baseado nos ensinamentos do Rebe, Rabi Menachem Mendel Schneerson, de abençoada memória. Ver referência em Haoros Ubiurim, número 821, pág. 86. Por Tzvi Freeman Rabino Tzvi Freeman, editor sênior de Chabad.org, também lidera nossa equipe Pergunte ao Rabino. É autor de Trazendo o Céu para a Terra. Para inscrever-se e receber atualizações regulares sobre os artigos de Rabino Freeman, visite os Freeman Files. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Ahavat Yisrael Qual o significado?

Pergunta: O que é Ahavat Yisrael?
Resposta: Ahavat Yisrael significa "amor a Israel" – mas quem é Israel? Não estamos nos referindo ao país. Israel sou eu. Israel somos todos nós. Todos os judeus vivos atualmente compreendem essa coisa maciça chamada "Israel". E é por isso que o país tem esse nome – porque é o local que é o lar para "Israel": todos os judeus. O amor ao próximo é baseado na Torá, onde está escrito:" Ama o teu próximo como a ti mesmo." Ahavat Yisrael é uma abordagem espiritual à vida que produz resultados físicos – amizade, bondade e união entre o povo judeu. Esta atitude espiritual declara que somos todos pequenas partes da mesma entidade. Como posso expressar Ahavat Yisrael? Amor é conexão Quando você ama alguém ou alguma coisa, sente-se conectado a ele ou àquilo. Portanto, expresse esta conexão com outros. Evite discutir. Peça desculpas. Faça favores. Não fale negativamente sobre outros, mas sim procure sempre falar de modo positivo. Deseje a outros todas as coisas boas que deseja para si mesmo, e tudo que não deseja para si, espere que não aconteça com eles, também. Não faça! Se você não quer que algo seja feito a você, não o faça a outros. Ahavat Yisrael basicamente significa que estamos empenhados em ser bons e perdoar uns aos outros o tempo todo, da mesma maneira que somos bons e perdoamos a nós mesmos. Amor não só a quem se ama É fácil demonstrar amor a quem você ama – mãe, pai, cônjuge, irmão. Agora pegue este amor e aplique-o ao próximo de quem discorda, ou que realmente não tolera. É aí que começa o verdadeiro Ahavat Yisrael. Não é uma tarefa fácil, mas é o verdadeiro Ahavat Yisrael. Odiar o próximo judeu em seu coração é ilegal segundo a Torá – é a mitsvá negativa nº 302. Odiá-lo abertamente, embora tecnicamente não seja uma violação da 302, porque pelo menos agora ele sabe disso, também é ilegal pela Torá: a Torá proíbe guardar uma queixa ou procurar vingança. Ahavat Yisrael pode parecer extenuante, mas é infinitamente compensador: é a maneira como devemos nos conduzir uns com os outros. E torná-lo parte de nós mesmos. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto Comentário2 Comentários O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Faça Você Mesmo O trabalho que fazemos constrói o mundo num lar aconchegante

Um carpinteiro idoso estava prestes a se aposentar. Falou ao seu empregador sobre seus planos de deixar o negócio de construção de casas e levar uma vida mais calma com sua esposa, apreciando a família. Sentiria falta do pagamento, mas precisava se aposentar. Eles poderiam entrar num acordo. O empreiteiro ficou triste por ver seu bom funcionário deixar o trabalho, e perguntou se ele poderia construir só mais uma casa como um favor pessoal. O carpinteiro concordou, mas na época era fácil ver que seu coração não estava no trabalho. Ele fez um trabalho mal feito e usou materiais inferiores. Foi uma triste forma de terminar sua carreira. Quando o carpinteiro acabou o trabalho e o construtor foi inspecionar a casa, o empreiteiro entregou as chaves ao carpinteiro. “Esta é a sua casa,” disse ele, “meu presente para você.” Que susto! Que vergonha! Se pelo menos ele soubesse que estava construindo a própria casa, teria feito de maneira muito diferente. Agora tinha de morar na casa que tinha construído de maneira tão relapsa. Assim ocorre conosco. Construímos nossas vidas de maneira relaxada, reagindo em vez de agindo, às vezes querendo fazer menos que o melhor possível. Em fases importantes não damos ao trabalho o nosso melhor esforço. Então com um choque olhamos para a situação que criamos, e vemos que agora estamos morando na casa que construímos. Se tivéssemos sabido, teríamos feito de maneira diferente. Pense em si mesmo como o carpinteiro. Pense sobre a sua casa. A cada dia, você martela um prego, coloca uma tábua, ou levanta uma parede. Construa sabiamente. Esta é a única vida que você jamais irá construir. Mesmo que você viva por mais um dia, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade. A placa na parede diz: “A vida é um projeto: faça-você-mesmo.” O trabalho que fazemos constrói o mundo num lar aconchegante: seu lar, meu lar, nosso lar. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário O conteúdo dessa página tem o copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido pelo nosso parceiro de conteúdo, Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

A Saúde da Alma Como uma pessoa pode viver bem com as pessoas que a cercam?

Como uma pessoa pode viver bem com as pessoas que a cercam?
Quando alguém fica nervoso com algum acontecimento e nutre ódio contra seus semelhantes é como se estivesse praticando idolatria, pois esquece que D’us cuida de cada passo, e deve sua existência e de tudo que há no mundo à Providência Divina. Iyar é o acróstico de “Ani Hashem Rofecha”, “Eu sou o D’us que cura”. Também é o acróstico de Avraham, Itschac, Yaacov e Rachel, pois suas vidas eram totalmente dedicadas a D’us. Para ilustrar esta afirmação há uma passagem ocorrida com o Rei David. Quando seu filho Avshalom deu um golpe de Estado, ele precisou fugir, e Shimi, um judeu que estava passando, começou a blasfemar contra o Rei David. Ao retornar ao trono, Shimi temeu a ira do Rei contra o qual havia dirigido palavras tão cruéis e pediu-lhe desculpas. O Rei David respondeu que não devia receber nenhum pedido de desculpas já que Shimi foi mero instrumento da vontade Divina para enviar uma mensagem ao Rei. Mas como era possível ao Rei ter tanta certeza disto? A resposta consta no capítulo 25 do Tanya, Igueret Hakodesh. Havia uma pessoa que se queixava de seus vizinhos que não sendo religiosos colocavam música no volume máximo no shabat. Contaram a ele a seguinte história do Rabi Levi Itschak de Berditchev, que na época tinha muitos inimigos que se opunham ao Chassidismo, um dos piores o presidente da comunidade. Rabi Levi Itschak certa vez teve que se ausentar viajando para outra cidade. O presidente viu uma boa oportunidade de prejudicá-lo e expulsou da cidade a esposa e os filhos do Rav, na noite de Shabat. Os chassidim ficaram muito nervosos e foram a um outros rabino pedir para que amaldiçoasse o Presidente. Este Rav respondeu-lhes que era impossível fazer isto, uma vez que o próprio Rabi Levi Itschak, naquele momento, em outro local estava fazendo justamente o oposto: rezava com fervor pedindo a D’us que perdoasse o Presidente da Comunidade! Essa é uma lição positiva para todos: uma alma saudável é aquela que possui uma fé completa e a certeza de que tudo vai acontecer da melhor forma possível. Que o mês de Iyar traga a cura total e completa para todos os problemas; principalmente para a escuridão da galut, do exílio em que nos encontramos. Que não seja nutrido o mal mesmo ao nosso pior inimigo. Desta forma aproximaremos a revelação de Mashiach e apressaremos a reconstrução do terceiro Templo sagrado em Jerusalém. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.