SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Fortuna Espiritual Vivendo com o Rebe

Na Porção desta semana da Torá, Vayigash, Yossef, vice-rei do Egito, revela dramaticamente sua verdadeira identidade a seus incrédulos irmãos. Yossef lhes assegura que toda a sequência de eventos, começando com sua venda como escravo até sua subida ao poder, foi a mão de D’us guiando-o lá do Alto. "Não foram vocês que me enviaram para cá, mas sim D’us" – diz ele aos irmãos. Yossef, então, pede-lhes para levar a seguinte mensagem a seu pai, Yaacov: "D’us fez-me senhor de todo o Egito. Desce até mim (ao Egito); não tardes." À primeira vista, a escolha das palavras de Yossef parece estranha. Se a intenção de Yossef era meramente convencer Yaacov a empreender a longa jornada, por que ele imaginaria que seu idoso pai seria movido pela notícia de que seu filho agora ocupava um alto cargo político? Ao contrário, Yaacov sabia que o povo judeu estava destinado a ir para o exílio no Egito. Quando soube da subida de Yossef ao poder, entendeu que isso era parte integrante daquele processo. Uma vez que aquele estágio fora atingido, era tempo de Yaacov seguir e ter início a próxima fase. Muitos anos antes, D’us tinha explicado o objetivo do exílio no Egito: "Depois (do exílio), eles surgirão com grande riqueza" – D’us prometera a Avraham. Sob a direção de Yossef, o Egito se transformara num país rico. Como retribuição pelos alimentos que tão sagazmente estocara, Yossef recebera grande parte da fortuna do mundo – tudo isso feito para que os judeus partissem do Egito "com grande fortuna". Porém, o conceito de "grande fortuna" deve ser entendido também num nível mais profundo, não apenas no sentido literal. Os bens materiais acumulados pelos judeus foram apenas um reflexo da grande riqueza espiritual com a qual eles deixaram o Egito. Pois os judeus foram enviados ao exílio com o propósito de extrair e refinar as centelhas de santidade ocultas no local mais moralmente degradado e degenerado da terra – o Egito. Aquelas centelhas de pureza, uma vez livres de sua prisão nos "49 portais de impureza" do Egito, foram a suprema riqueza conseguida pelos judeus durante seu exílio. O acúmulo de "fortunas" é, da mesma forma, o propósito de nosso exílio atual – extrair o bem do mundo corpóreo e transformá-lo em santidade aplicada no cumprimento de Torá e mitsvot. Esse processo agora está completo. No decorrer de milhares de anos de exílio, o povo judeu descobriu e elevou todas essas centelhas de santidade, dispersas pelos quatro cantos da terra. Segundo o plano Divino, chegou portanto o tempo de D’us cumprir Sua promessa e enviar Mashiach, agora. O conteúdo dessa página tem o copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido pelo nosso parceiro de conteúdo, Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright. E

sábado, 15 de dezembro de 2012

Ex-jogador Ronaldo joga golfe em benefício do Hospital Israelita Albert Einstein

- Ele voltou a pisar nos gramados, desta vez na Fazenda da Grama Country & Club, em Itupeva (SP), que serviu de palco para a sexta edição do torneio beneficente de golfe promovido pelo Departamento de Voluntários da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. O evento angariou R$ 660 mil, que serão destinados a ações na favela de Paraisópolis e no Residencial Israelita Albert Einstein. Fonte: Jornal Alef

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Que Não Me Fez Mulher… Mitsvot Especiais da Mulher

Entre as inúmeras Bênçãos Matinais, Brachot Hashachar, uma delas é pronunciada apenas pelos homens e gera muita polêmica e interpretações equivocadas. Como as demais brachot, ela possui a mesma estrutura: "Bendito seja D’us, Rei do Universo, que …", "…SheLo Assani ishá"… "que não me fez mulher". Pronto! Há mulheres que ficam indignadas, sentindo-se ofendidas, até ultrajadas, e homens constrangidos com tal declaração. No entanto, não devemos nos impressionar ou sermos levados pelas aparências ou por interpretações pessoais. Qualquer um familiarizado com a alta estima na qual a mulher judia é tida na Torá e com o lugar o qual ocupa na vida judaica, não será ingênuo a ponto de pensar que esta bênção reflete algo negativo sobre a feminilidade judaica. Os mandamentos possuem um sentido mais profundo. Durante a era da profecia houve sete profetisas mencionadas pelo nome no Tanach, e nota-se na Torá que Sara foi, em certos aspectos, até superior a Avraham, pois D'us disse a Avraham: "Tudo o que Sara te disser, ouve-a." Sem mencionar outros fatos ocorridos em nossa história que engrandecem e colocam a mulher em um nível superior e ímpar na vida judaica. Por natureza, a tarefa do homem é ser provedor, enquanto a mulher tem que dividir seu dia entre administrando a vida do lar, educação de seus filhos, e de toda a família com paciênciae extrema competência, com todas as qualidades que a Divina Providência tão generosamente lhe conferiu. Hoje aliada ao exercício da vida profissional, para muitas, exige ainda mais disciplina e perfeita estratégia para que não haja falhas em seu planejamento; e ela já se cobra muito de si mesma. A Torá, justamente por este motivo, eximiu a mulher judia da obrigação de cumprir certas mitsvot. Apesar da mulher judia estar igualmente obrigada, como o homem, a cumprir todas as proibições da Torá, os mandamentos proibitivos (e estes são a maioria - 365 "não faças"para 248 "faça"). Entretanto, no que se refere aos mandamentos positivos, a mulher judia está isenta do cumprimento de alguns deles (de modo algum, não todos), principalmente os que têm um fator tempo ou limite, em consideração aos seus importantes deveres conjugais e maternais, aos quais a Torá dá precedência. Neste aspecto, portanto, a mulher judia é antes "privilegiada". Entretanto, o homem judeu, a quem não foram concedidos os privilégios especiais, tem a seu favor a oportunidade de estar estreitar seu relacionamento com D'us mais frequentemente pelo cumprimento daquelas mitsvot das quais a mulher está isenta. Esta não é uma compensação pequena e é por esta razão - pela oportunidade de servir a D'us com estes preceitos adicionais - que o homem recita a bênção "que não me fez mulher". Sob o ângulo feminino, toda mulher judia deve estar consciente de ter sido dotada de uma maior sensibilidade que permite estabelecer uma conexão com D’us de forma direta e profunda. Sob este prisma, sua natureza é mais uma vantagem, um ponto a seu favor. O fato de D’us tê-la isentado de certas tarefas mostra todo apreço que Ele dedica ao seu papel essencial dentro do povo judeu e na garantia de sua continuidade. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Como Acender a Chanukiyá

Uma Chanukiyá tem oito braços numa fila reta de igual altura. O shamash (vela auxiliar), usado para acender a Chanukiyá, é colocado mais alto ou à parte das outras. Uma Chanukiyá que funcione com eletricidade pode ser usada como decoração de Chanucá, mas não cumpre a mitsvá (conexão com D’us) de acendimento da Chanukiyá. Parte da mitsvá de Chanucá é a divulgação do milagre de Chanucá, portanto colocamos a Chanukiyá no batente oposto à mezuzá, ou numa janela, claramente visível do lado de fora. Velas podem ser usadas, mas devido ao seu papel no milagre de Chanucá, uma Chanukiyá com azeite é especialmente significativa. Na primeira noite de Chanucá, reúna a família para o acendimento da Chanukiyá. Antes de acender, recite a bênção apropriada. Utilize o shamash para acender a primeira vela, no extremo direito da Chanukiyá. Na segunda noite, acenda uma vela adicional à esquerda da vela acesa na noite anterior. Repita o mesmo processo a cada noite de Chanucá, onde a vela a ser acesa é sempre a nova, procedendo da esquerda para a direita. As velas devem arder durante pelo menos meia hora. Se uma vela apagar durante o período em que deveria estar ardendo, deve ser reacendida. Na noite seguinte, os pavios e o azeite restantes podem ser reaproveitados. A luz da chanukiyá é sagrada e não pode ser utilizada para outro fim, como leitura ou trabalho. Acendimento na véspera e após o Shabat Na tarde de sexta-feira, acendemos as velas de Chanucá pouco antes das velas de Shabat. (No Shabat, o sagrado dia de repouso, é proibido acender uma chama). A chanukiyá não pode ser tocada ou removida depois de seu acendimento na sexta-feira até sábado após o anoitecer. No sábado, as velas de Chanucá somente são acesas após o final do Shabat, depois que a prece de Havdalá é recitada. Luzes, velas, ação! Primeiro, acende-se o shamash, depois pronuncia-se as seguintes bênçãos: 1. Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner Chanucá. Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos, e nos ordenou acender a vela de Chanucá. 2. Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, sheassá nissim laavotênu, bayamim hahêm, bizman hazê. Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que fez milagres para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época. Na primeira noite ou pela primeira vez, acrescenta-se: Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech Haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiyánu lizman hazê. Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos deu vida, nos manteve e nos fez chegar até a presente época. Em seguida, acendem-se as velas da chanukiyá com o shamash, da esquerda para a direita. Após acender as velas, coloca-se o shamash à esquerda da chanukiyá de modo que fique mais alto do que as chamas da chanukiyá, e recita-se: Hanerot halálu ánu madlikin al hateshuot, veal hanissim, veal haniflaot, sheassíta laavotênu, bayamim hahêm, bizman hazê, al yedê cohanêcha hakedoshim. Vechol shemonat yemê Chanucá, hanerot halálu côdesh hem, veen lánu reshut lehishtamesh bahen, êla lir'otan bilvad, kedê lehodot ul'halel leshimechá hagadol, al nissêcha, veal nifleotêcha, veal yeshuotêcha. Nós acendemos estas luzes em virtude das redenções, milagres e feitos maravilhosos que realizaste para nossos antepassados, naqueles dias, nesta época, por intermédio de Teus sagrados sacerdotes. Durante todos os oito dias de Chanucá, estas luzes são sagradas, e não nos é permitido fazer qualquer uso delas, apenas mirá-las, a fim de que possamos agradecer e louvar Teu grande nome, por Teus milagres, Teus feitos maravilhosos e Tuas salvações. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright. Comentários dos leitores

Quantos Amigos Você Tem? “Rebe, o que faz, exatamente? E por que é admirado por tantas pessoas?”

Por Mendel Kalmenson O jovem pensava em suicídio. Quando começou a externar seus sentimentos, dizendo a quem quisesse ouvir que sua morte era iminente, seus colegas da yeshivá convenceram-no a conversar com o Rebe, Rabi Menachem Mendel Schneerson, de abençoada memória, sobre seus planos. Numa yechidut (audiência privada) com o Rebe, ele fez exatamente isto. O Rebe ouviu, e lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto. Após alguns minutos ali, vendo o Rebe chorar – o Rebe não disse sequer uma palavra – o jovem saiu da sala, profundamente abalado.
Ele disse aos amigos que não planejava mais dar fim à própria vida. Queria viver. Quando perguntaram o que acontecera na sala do Rebe, ele descreveu a reação do Rebe às suas palavras. E então concluiu: “Se pelo menos eu tivesse sabido que existe uma pessoa que se importa tanto comigo, jamais teria pensado em acabar com a minha vida…” “O que é um Rebe?” é uma pergunta que tem sido feita milhares de vezes. Mas quem melhor que um Rebe para responder? Este era exatamente o pensamento de um homem que se via sentado à frente do Rebe para uma audiência privada. “Rebe, o que faz exatamente? E por que é admirado por tantas pessoas?” “Tento ser um bom amigo,” disse o Rebe. Incrédulo, o homem explodiu: “Um amigo? Isso é tudo que faz?!” Imperturbável, o Rebe respondeu com uma pergunta: “Quantos amigos você tem?” “Tenho muitos.” “Deixe-me definir amigo para você, e então diga-me quantos amigos tem. Um amigo é alguém em cuja presença você pode pensar alto sem ter medo de ser prejudicado. Um amigo é aquele que sofre quando você sofre e fica alegre quando você se alegra. Um amigo é aquele que se preocupa com você, e sempre tem seus melhores interesses em mente. Na verdade, um verdadeiro amigo é como uma extensão de você mesmo.” O Rebe então perguntou com um sorriso: “E agora, quantos amigos como esse você tem?” Simples, mas profundo. E quão fortemente nos lembra do Midrash1 que nos diz que quando do nascimento de Moshê seu pai quis dar-lhe o nome – entre todos os nomes – Chaver, que significa amigo. Que nome apropriado para Moshê, o primeiro rebe da nossa nação. Tornar-se Um Rabi Herbert Weiner, autor de ‘Nove Místicas e Meia’, certa vez perguntou ao Rebe: “como assume responsabilidade pelos conselhos que dá às pessoas sobre todas as questões, incluindo negócios e assuntos médicos, especialmente quando sabe que seu conselho muita vezes é forçado?” O Rebe respondeu: “quando uma pessoa me procura com um problema, é assim que tento ajudá-lo. Um homem conhece melhor o próprio problema, portanto a pessoa deve tentar unir-se com ele e tornar-se batel, tão dissociado quanto possível do próprio ego. Então, em conjunto com a outra pessoa deve-se tentar entender o princípio da Divina Providência nesse caso específico.” Diz-se sobre Rabi Shmuel, o quarto Rebe de Lubavitch, que após receber pessoas em yechidut, ele precisava trocar de roupa, pois a roupa que tinha usado na yechidut invariavelmente ficava ensopada de suor. Certa vez ele explicou: “Nessa última hora, vinte pessoas vieram me ver. Para entender o dilema de cada uma delas, preciso despir-me da minha personalidade e circunstâncias e vestir a deles. Porém, eles vêm consultar não a eles mesmos, mas a mim. Portanto, preciso revestir-me em minha própria pessoa para poder aconselhá-los.” A intensa experiência mental e emocional de conectar-se plenamente com aqueles que o consultavam, a ponto de “perder-se” dentro deles e em seu bem-estar, era assustadora. Calçar os sapatos de outra pessoa é uma tarefa árdua e somente pode ser realizada com muito trabalho e amor. Como é apropriada a palavra usada para descrever a experiência de audiência privada com um rebe, yechidut, que literalmente significa “tornar-se um”. Conta-se que certa vez o avô de Rabi Shmuel – o Miteler Rebe, o segundo Rebe de Chabad – parou abruptamente de receber visitantes. De maneira inesperada, ele permaneceu encerrado em sua sala durante alguns dias, aparentemente envolvido num profundo conflito espiritual. Mais tarde naquela semana ele saiu, e as coisas voltaram ao normal. Numa revelação fascinante, o Miteler Rebe explicou: “sempre que alguém conversa comigo sobre assuntos espirituais, esforço-me para encontrar um resultado espiritual, embora num nível mais sutil, dentro de mim mesmo. Consequentemente, estando em ‘sua posição’, por assim dizer, posso buscar o remédio espiritual mais apropriado.” Ele continuou: “no começo dessa semana fui visitado por um indivíduo que buscava uma penitência por um pecado terrível que tinha cometido. Não importa o quanto eu tentasse, porém, não pude encontrar sua transgressão, nem mesmo remotamente, dentro de mim mesmo. Assim, não pude ajudá-lo. Após lutar com isso durante alguns dias, finalmente consegui ajudá-lo…” Empatia Certa vez, quando Rabi Shalom DovBer Schneersohn (que mais tarde atuou como o quinto Rebe de Lubavitch) e seu irmão, Rabi Zalman Aharon, eram crianças, eles brincaram com um jogo de “Rebe e Chassid”. Shalom DovBer tinha quase cinco anos na época; seu irmão era um ano e meio mais velho. Portanto, Zalman Aharon fez o papel de rebe, e Shalom DovBer desempenhou o de chassid. O “chassid” reclamou sobre uma deficiência em seu serviço espiritual pessoal, e o “Rebe” o aconselhou sobre como corrigi-lo. A isso o pequeno Shalom DovBer disse: “você não é um rebe!” “Por que não?” perguntou Zalman Aharon. “Um rebe,” disse a criança, “costuma dar um suspiro antes de responder...” Um rebe tem uma suprema empatia. A empatia não deve ser confundida com simpatia. Simpatia é sentir-se mal por alguém; empatia é sentir-se mal com alguém. Para ser exato: “Empatia é a capacidade de imaginar-se no lugar do outro e experimentar todas as sensações conectadas com ele.” Uma adolescente certa vez escreveu uma carta com várias páginas ao Rebe, na qual descrevia seu conflito interior e sua angústia. O Rebe respondeu à carta e escreveu, entre outras coisas, que sentia o sofrimento dela. Ela respondeu com outra carta e disse: “Rebe, não acredito em você. Como pode sentir meu sofrimento? Não está passando por aquilo que estou vivendo. O que quer dizer, quando fala que sente minha dor?” Após duas horas, o Rebe enviou esta resposta: “quando você crescer e se casar, o que vai acontecer, e se D'us quiser, for abençoada com um filho, a natureza das coisas é que durante o primeiro ano da criança ela começará a ganhar dentes. A dentição é dolorosa e a criança chora. E uma mãe sente aquela dor como se fosse sua.” O Rebe concluiu: “É assim que sinto sua dor.” Empatia de Moshê Mais uma vez nos referimos ao primeiro rebe, Moshê, cuja empatia era legendária. “Aconteceu naqueles dias que Moshê cresceu e saiu até seus irmãos e viu seus sofrimentos…”2 Segundo nossos Sábios,3 o dia da fatídica saída de Moshê foi o dia em que ele foi feito responsável por toda a criadagem do faraó. Após ser cuidado e protegido durante a vida inteira, naquele dia, pela primeira vez, ele saiu do ambiente almofadado do palácio ao qual estava acostumado para o mundo real, onde imperava a injustiça e o sofrimento era avassalador. Sobre as palavras “Ele saiu até seus irmãos e viu seus fardos” nossos Sábios comentam: “Ele concentrou seus olhos e seu coração para sofrerem com eles.” Enquanto ele passava pelos portões do palácio naquele dia histórico, Moshê tomou uma decisão consciente: não deixaria que seu estilo de vida opulento o impedisse de ver e empatizar com o sofrimento daqueles que eram oprimidos. Em vez de deixar o olho cego, ele “focalizou os olhos e o coração para sofrerem” com eles. O resultado dessa empatia mudaria o curso da história. Alguns anos depois, a esposa de Moshê concebeu um filho; “… e ele o chamou Gershon, pois ele disse ‘Eu era um estrangeiro (ger) numa terra estranha.’”4 Muitas vezes me pergunto sobre essa estranha escolha de nome. O fato de ele se sentir como um estranho a essa altura da vida – “Eu era um estrangeiro…” não seria algo que ele teria gostado de esquecer? Por que se apegar a lembranças de um passado desagradável? Fiquei preso num elevador antes, porém, não posso dizer que tenho vontade de chamar meu primogênito de “preso num elevador”! Mas é exatamente este o ponto. Moshê queria reter o sentimento de ser um estrangeiro. Ele queria lembrar-se de como é não fazer parte, ou ser obrigado pelos outros a sentir-se dessa maneira. Ele jamais quis perder sua capacidade de se identificar com o “estrangeiro numa terra estranha”. Educando Filhos Empáticos O ano era 1944. O Holocausto estava no auge, com os nazistas dedicados à completa destruição de nosso povo, D'us não o permita. No Brooklyn, em Nova York, na sede de Lubavitch na Eastern Parkway, 770, estava ocorrendo uma reunião não usual. O sexto Rebe de Lubavitch, Rabi Yosef Yitschak Schneersohn, tinha pedido aos seus secretários para reunirem os estudantes da yeshivá, pois ele desejava falar com eles pessoalmente. Eles esperavam ansiosos, incertos sobre o que viria. O Rebe, ele próprio uma vítima do cruel antissemitismo, começou gentilmente a contar às crianças um pouco do que estava acontecendo aos seus irmãos e irmãs na Europa. Ele terminou suas palavras tristes, ditas por um corpo doente e um coração partido, com um pedido. Ele disse aos meninos que naquela semana se abstivessem de conceder indulgências a si próprios, de forma a se identificarem, mesmo que em pequena escala, com a dor daqueles que estavam sofrendo terrivelmente.5 Na semana seguinte, ocorreu novamente uma reunião, na qual o Rebe reiterou o mesmo pedido, e então novamente na semana a seguir. Subsequentemente, porém, tais reuniões não foram mais necessárias; a essa altura os meninos tinham decidido continuar com suas resoluções por si mesmos. Ouvi essa história de um daqueles meninos, que hoje é um bisavô. Até hoje, ele disse, não consegue comer sorvete, o item específico do qual ele resolveu se abster quando tinha nove anos, em solidariedade àqueles que estavam sendo assassinados. Uma Tribo de Chefes Vivemos tempos difíceis. O nosso mundo é sofrido, constantemente bombardeado com manchetes gritantes sobre desastres naturais e não-naturais. Nossos corações são partidos, em seguida são partidos novamente. É tão difícil não sucumbir a sensações de apatia, letargia e indiferença, apenas para sobreviver. Afinal, quanta empatia um coração pode tolerar? A nossa é uma geração não de chassidim, mas de rebes. Por cima (ou por baixo) disso, o nosso é um mundo em desesperada necessidade de amigos, de amigos verdadeiros. As pessoas estão solitárias. Podem esconder isto, ou se distraírem, mas por dentro estão sofrendo. Elas querem amar e ser amadas. Chegou a hora de cada um de nós se tornar um rebe. NOTAS 1. Yalkut Shimoni, Êxodus 166. Veja também Midrash Rabbah, Levítico 1:3. 2. Êxodus 2:11 3. Tanchuma Yashan, Vayerá 17. 4. Êxodus 2:22 5. A noção de se abster do prazer numa época de sofrimento popular está enraizada na Torá. Um exemplo disso foi a proibição para Nôach e sua família de coabitarem enquanto estivessem dentro da arca, “pois o mundo estava mergulhado em sofrimento” (comentário de Rashi sobre Gênesis 6:18). Outro exemplo na Torá diz respeito a Yossef, cujos dois filhos nasceram para ele – como o versículo enfatiza – “antes que a fome se abatesse.” O motivo: porque “relações conjugais são proibidas durante uma época de fome” (veja Talmud, Taanit 11 a). Por Mendel Kalmenson O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CHANUKÁ SAMEACH! É o desejo da diretoria e da equipe do ALEF News. LEIA o texto de Jonathan Sacks, rabino-chefe da Grã-Bretanha:

Para defender um país você precisa de um exército, mas para defender uma identidade você precisa de escolas. A história em si tem uma história. Aquilo que os eventos parecem significar na época não é como são vistos sob a plena perspectiva da distância. Veja Chanuká. Abra o Primeiro e o Segundo Livro dos Macabeus e lerá uma história de coragem militar. Desde os dias de Alexandre o Grande, Israel estava sob o governo dos gregos, primeiro sob os Ptolomeus baseados no Egito, depois, um século mais tarde, sob os Selêucidas, que governavam a partir da Síria. Um líder selêucida, Antiochus IV, decidiu forçar o ritmo da helenização dos judeus, banindo publicamente as práticas do Judaísmo. No lugar delas ele instalou uma estátua de Zeus no local do Templo e ordenou que sacrificassem suínos ali. Para os judeus isso era a “abominação da desolação”. Liderado pelo idoso sacerdote Matityahu e seus filhos, um grupo de judeus conhecidos como Macabeus ergueu-se em revolta. Eles conseguiram uma vitória, reconquistaram Jerusalém, purificaram o Templo e reacenderam seu candelabro, a Menorá. Ela é o símbolo mais visível da festa até hoje. Nós a acendemos em nossos lares durante oito noites, acrescentando uma vela extra a cada noite. Eis como a história era na época: uma história de exércitos, batalhas e heroísmo físico. Mas o Livro dos Macabeus jamais fez parte da Torá. Não é como os judeus vieram a relembrar o passado. O motivo é que a vitória teve um prazo relativamente curto. Os judeus venceram seu confronto com os gregos, mas o perderam contra os romanos. Um século depois Pompeu invadiu Israel, que então passou para o domínio romano, Quando isso também se tornou opressivo, os judeus se ergueram em revolta duas vezes, no primeiro e no segundo séculos. Ambos foram desastres nacionais. Após o primeiro, o Templo foi destruído. Depois do segundo, Jerusalém ficou abandonada. Em conjunto, estas foram as piores catástrofes judaicas até o Holocausto. Porém o Talmud relata uma história fascinante. No primeiro século, pouco antes da destruição do Templo, um rabino chamado Yoshua ben Gamla organizou a criação de uma rede nacional de escolas, proporcionando a educação das crianças em todo o país. Foi o primeiro sistema de educação universal na história. O Talmud diz que se não fosse por ele “a Torá teria sido esquecida em Israel.” Não teria havido judaísmo, identidade, nem judeus. Yoshua ben Gamla entendia que a verdadeira batalha que os judeus enfrentavam não era a militar. Era cultural e espiritual. Eles se preocupavam suficientemente com sua fé para transmiti-la aos filhos? Eles acreditavam que apesar das grandes realizações dos gregos na arte, arquitetura, literatura e filosofia, os judeus ainda tinham uma grande contribuição a fazer para o mundo que ostensivamente era deles? Uma nova identidade judaica começou a emergir, baseada não em exércitos, mas em textos, professores e casas de estudo. Os judeus se tornaram um povo cujas cidadelas eram escolas, cujos heróis eram professores e cuja paixão era a educação e a vida da mente. E sobreviveram. Isto foi o mais notável. A transformação do significado no decorrer do tempo é ecoada no próprio nome Chanuká. Significa “dedicação”, que os macabeus fizeram ao Templo depois de ser purificado. Porém a mesma palavra, na forma Chinuch, também significa “educação”, a dedicação ou consagração dos jovens como guardiães de uma identidade sagrada. As luzes de Chanuká vêm para simbolizar a santidade do lar judaico. O Ocidente atual está lutando algumas difíceis batalhas militares. Mas também há, assim como havia para os judeus há 22 séculos, uma batalha espiritual e cultural a ser lutada: não para impor nossos valores sobre os outros, mas para ensiná-los aos nossos filhos. Ainda temos um senso claro de quem somos como nação? Nós compartilhamos valores? Ainda acreditamos na santidade da família? Nossas vidas têm profundidade espiritual e beleza moral? Vemos a nós mesmos como guardiães de uma tradição que transmitimos com orgulho aos nossos filhos? O futuro do Ocidente pode depender das nossas respostas àquelas perguntas. Para defender um país você precisa de um exército. Mas para defender uma identidade você precisa de escolas. ALEF News / Israel e o mundo judaico: www.alefnews.com.br: você lê, todo mundo lê ! Foto: CHANUKÁ SAMEACH! É o desejo da diretoria e da equipe do ALEF News. LEIA o texto de Jonathan Sacks, rabino-chefe da Grã-Bretanha: Para defender um país você precisa de um exército, mas para defender uma identidade você precisa de escolas. A história em si tem uma história. Aquilo que os eventos parecem significar na época não é como são vistos sob a plena perspectiva da distância. Veja Chanuká. Abra o Primeiro e o Segundo Livro dos Macabeus e lerá uma história de coragem militar. Desde os dias de Alexandre o Grande, Israel estava sob o governo dos gregos, primeiro sob os Ptolomeus baseados no Egito, depois, um século mais tarde, sob os Selêucidas, que governavam a partir da Síria. Um líder selêucida, Antiochus IV, decidiu forçar o ritmo da helenização dos judeus, banindo publicamente as práticas do Judaísmo. No lugar delas ele instalou uma estátua de Zeus no local do Templo e ordenou que sacrificassem suínos ali. Para os judeus isso era a “abominação da desolação”. Liderado pelo idoso sacerdote Matityahu e seus filhos, um grupo de judeus conhecidos como Macabeus ergueu-se em revolta. Eles conseguiram uma vitória, reconquistaram Jerusalém, purificaram o Templo e reacenderam seu candelabro, a Menorá. Ela é o símbolo mais visível da festa até hoje. Nós a acendemos em nossos lares durante oito noites, acrescentando uma vela extra a cada noite. Eis como a história era na época: uma história de exércitos, batalhas e heroísmo físico. Mas o Livro dos Macabeus jamais fez parte da Torá. Não é como os judeus vieram a relembrar o passado. O motivo é que a vitória teve um prazo relativamente curto. Os judeus venceram seu confronto com os gregos, mas o perderam contra os romanos. Um século depois Pompeu invadiu Israel, que então passou para o domínio romano, Quando isso também se tornou opressivo, os judeus se ergueram em revolta duas vezes, no primeiro e no segundo séculos. Ambos foram desastres nacionais. Após o primeiro, o Templo foi destruído. Depois do segundo, Jerusalém ficou abandonada. Em conjunto, estas foram as piores catástrofes judaicas até o Holocausto. Porém o Talmud relata uma história fascinante. No primeiro século, pouco antes da destruição do Templo, um rabino chamado Yoshua ben Gamla organizou a criação de uma rede nacional de escolas, proporcionando a educação das crianças em todo o país. Foi o primeiro sistema de educação universal na história. O Talmud diz que se não fosse por ele “a Torá teria sido esquecida em Israel.” Não teria havido judaísmo, identidade, nem judeus. Yoshua ben Gamla entendia que a verdadeira batalha que os judeus enfrentavam não era a militar. Era cultural e espiritual. Eles se preocupavam suficientemente com sua fé para transmiti-la aos filhos? Eles acreditavam que apesar das grandes realizações dos gregos na arte, arquitetura, literatura e filosofia, os judeus ainda tinham uma grande contribuição a fazer para o mundo que ostensivamente era deles? Uma nova identidade judaica começou a emergir, baseada não em exércitos, mas em textos, professores e casas de estudo. Os judeus se tornaram um povo cujas cidadelas eram escolas, cujos heróis eram professores e cuja paixão era a educação e a vida da mente. E sobreviveram. Isto foi o mais notável. A transformação do significado no decorrer do tempo é ecoada no próprio nome Chanuká. Significa “dedicação”, que os macabeus fizeram ao Templo depois de ser purificado. Porém a mesma palavra, na forma Chinuch, também significa “educação”, a dedicação ou consagração dos jovens como guardiães de uma identidade sagrada. As luzes de Chanuká vêm para simbolizar a santidade do lar judaico. O Ocidente atual está lutando algumas difíceis batalhas militares. Mas também há, assim como havia para os judeus há 22 séculos, uma batalha espiritual e cultural a ser lutada: não para impor nossos valores sobre os outros, mas para ensiná-los aos nossos filhos. Ainda temos um senso claro de quem somos como nação? Nós compartilhamos valores? Ainda acreditamos na santidade da família? Nossas vidas têm profundidade espiritual e beleza moral? Vemos a nós mesmos como guardiães de uma tradição que transmitimos com orgulho aos nossos filhos? O futuro do Ocidente pode depender das nossas respostas àquelas perguntas. Para defender um país você precisa de um exército. Mas para defender uma identidade você precisa de escolas. ALEF News / Israel e o mundo judaico: www.alefnews.com.br: você lê, todo mundo lê !

sábado, 8 de dezembro de 2012

CÂNCER DE CURA DE FRUTAS POR FAVOR LEIA E ESPALHE ....... OBRIGADO.

É 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia e não querem que nós saibamos, pois caso c ontrário, as grandes cadeias iria parar VENDER MEDICAMENTOS sua macabra ... O MAIS PODEROSO ANTI-CÂNCER DELPLANETA Copie e cole em sua parede ...!
A graviola ou graviola árvore é um produto milagroso para matar as células cancerosas. É mais potente do que 10,000 quimioterapia. Por que não está ciente disso? Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão sintética, que lhes permite obter lucros fabulosos. Assim, a partir de agora você pode ajudar um amigo em necessidade, deixando-o saber que você deve beber suco de graviola para prevenir a doença. O seu sabor é agradável. E, claro, não produz os efeitos terríveis da quimioterapia. E se você tiver a chance de fazer, plantar uma árvore em seu quintal de goiaba. Todas as partes são úteis. A próxima vez que você quiser beber um suco, graviola ordem. Quantas pessoas morrem enquanto este tem sido um segredo bem guardado para não riscos lucros multimilionários de grandes empresas? Como você bem sabe a gravioleira é baixo. Não muito espaço, é conhecido pelo nome de Graviola no Brasil, Guanabana em espanhol, e "Graviola" em Inglês. O fruto é muito grande e sua polpa branca, doce, comida diretamente ou é normalmente usado para fazer bebidas, sorvete, doces etc O interesse desta planta é devido a seus fortes efeitos anti-câncer. E embora ele atribuída muito mais propriedades, o mais interessante é o efeito que produz sobre os tumores .. Esta planta é um remédio para câncer comprovado para câncer de todos os tipos. Alguns dizem que é muito útil em todas as variantes de cancro. Considera-se também como um espectro de agente anti-microbiano largo contra infecções bacterianas e fúngicas, é eficaz contra parasitas internos e vermes, que regula a pressão sanguínea é combater o stress elevado e antidepressivos, e distúrbios do sistema nervoso. A fonte desta informação é fascinante: ela vem de um dos maiores fabricantes de medicamentos do mundo, que diz que depois de mais de 20 testes de laboratório realizados desde 1970 extratos revelaram que: destrói as células malignas em 12 tipos cancros, incluindo o cólon, mama, próstata, pulmão e pâncreas ... Os compostos desta árvore 10.000 vezes mostrou melhor ato diminuindo o crescimento de células de cancro como o produto da adriamicina, um fármaco quimioterapêutico, tipicamente usadaen o mundo. E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o extrato de graviola ou graviola, só destrói células de câncer maligno e não afeta as células saudáveis. Instituto de Ciências da Saúde, L.L.C. 819 N. Charles Street Baltimore, MD 1201 ▬ ▬ ► Fechar
VIVA LA VIDA. há 21 horas LA FRUTA QUE CURA EL CANCER POR FAVOR LEER Y DIFUNDIR.......GRACIAS. ES 10.000 VECES MAS FUERTE QUE UNA QUIMIOTERAPIA Y NO QUIEREN QUE LO SEPAMOS PORQUE SINO LAS GRANDES CADENAS DE MEDICAMENTOS DEJARIAN DE VENDER SUS MACABROS PRODUCTOS... EL ANTI-CANCERÍGENO MÁS PODEROSO DELPLANETA ¡¡¡¡COPIALO Y PEGALO EN TU MURO...!!! La Guanábana o la fruta del árbol de Graviola es un producto milagroso para matar las células cancerosas. Es 10,000 más potente que la quimioterapia. ¿Por qué no estamos enterados de ello? Porque existen organizaciones interesadas en encontrar una versión sintética, que les permita obtener fabulosas utilidades. Así que de ahora en adelante usted puede ayudar a un amigo que lo necesite, haciéndole saber que le conviene beber jugo de guanábana para prevenir la enfermedad. Su sabor es agradable. Y por supuesto no produce los horribles efectos de la quimioterapia. Y sí tiene la posibilidad de hacerlo, plante un árbol de guanábana en su patio trasero. Todas sus partes son útiles. La próxima vez que usted quiera beber un jugo, pídalo de guanábana. ¿Cuántas personas mueren mientras este secreto ha estado celosamente guardado para no poner en riegos las utilidades multimillonarias de grandes corporaciones? Como usted bien lo sabe el árbol de guanábana es bajo. No ocupa mucho espacio, Se le conoce con el nombre de Graviola en Brasil, guanábana en Hispanoamérica, y "Soursop" en Inglés. La fruta es muy grande y su pulpa blanca, dulce, se come directamente o se la emplea normalmente, para elaborar bebidas, sorbetes, dulces etc. El interés de esta planta se debe a sus fuertes efectos anti cancerígenos. Y aunque se le atribuyen muchas más propiedades, lo más interesante de ella es el efecto que produce sobre los tumores .. Esta planta es un remedio de cáncer probado para los cánceres de todos los tipos. Hay quienes afirman que es de gran utilidad en todas las variantes del cáncer. Se la considera además como un agente anti-microbial de ancho espectro contra las infecciones bacterianas y por hongos; es eficaz contra los parásitos internos y los gusanos, regula la tensión arterial alta y es antidepresiva, combate la tensión y los desórdenes nerviosos. La fuente de esta información es fascinante: procede de uno de los fabricantes de medicinas más grandes del mundo, quien afirma que después de más de 20 pruebas de laboratorio, realizadas a partir de 1970 los extractos revelaron que: Destruye las células malignas en 12 tipos de cáncer, incluyendo el de colon, de pecho, de próstata, de pulmón y del páncreas… Los compuestos de este árbol demostraron actuar 10,000 veces mejor retardando el crecimiento de las células de cáncer que el producto Adriamycin, una droga quimioterapéutica, normalmente usadaen el mundo. Y lo que es todavía más asombroso: este tipo de terapia, con el extracto de Graviola, o Guanábana, destruye tan sólo las malignas células del cáncer y no afecta las células sanas. Instituto de Ciencias de la Salud, L.L.C. 819 N. Charles Street Baltimore, MD 1201 ▬▬►¡COMPARTELO !

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Como Lidar Com a Tentação e o Vício Por Yosef Y. Jacobson

Talvez você já conheça essa “horrível ” piada antiga: Um homem vai visitar seu rabino. “Rabino, algo terrível está acontecendo e preciso conversar com você a respeito.” “Qual é o problema?” pergunta o rabino. “Minha mulher está me envenenando,” vem a resposta. O rabino, surpreso ao ouvir isto, pergunta: “Como é possível?” O homem então implora: “Estou lhe dizendo. Estou certo de que ela está me envenenando, o que devo fazer?” “Vou lhe dizer,” responde o rabino. “Deixe-me falar com ela para ver o que descubro e depois lhe respondo.” No dia seguinte o rabino chama o homem e diz: “Bem, falei com sua mulher ao telefone ontem durante mais de três horas. Você quer meu conselho?” O homem, ansioso, responde: “Sim.” “Tome o veneno,” diz o rabino. Música A Torá é conhecida como um livro de palavras. Menos conhecido é o fato de que é um livro de melodias. Cada palavra da Torá contém uma nota musical com a qual é lida e cantada nas sinagogas sempre que é lida publicamente. Isto é, entre parênteses, o que torna a leitura da Torá uma tarefa desafiadora. Como essas notas não estão transcritas na própria Torá – foram transmitidas oralmente de geração em geração – a pessoa que está lendo a Torá deve memorizar a nota apropriada para cada palavra. Essas notas musicais, transmitidas desde Moshê no decorrer das gerações, são extremamente meticulosas e significativas. Com frequência elas nos expõem à profundidade de uma palavra ou frase que jamais teríamos apreciado pela palavra ou frase em si mesmas. Uma das mais raras e mais incomuns notas musicais na Torá é conhecida em hebraico como a “shalshelet”. Nenhuma outra nota musical escrita é passada num estilo repetitivo, exceto a shalshelet, que se repete teimosamente três vezes. A notação gráfica dessa nota, também, parece o facho de um relâmpago, m “movimento em zigzag”, uma marca que vai repetidamente para a frente e para trás. Essa nota musical única aparece não mais de quatro vezes em toda a Torá, três vezes em Bereshit e uma vez em Vayicrá. Uma delas é na porção Vayeshev, num momento de elevado drama psicológico e moral. A Recusa Eis aqui a história: Yossef é um adolescente extremamente bem apessoado e filho favorito de seu pai, Yaacov. Ele é vendido como escravo pelos irmãos que têm inveja dele. Exibido no mercado egípcio, ele é comprado por um importante cidadão egípcio, Potifar, que termina por escolher o escravo como chefe da sua criadagem. Ali, Yossef desperta a cobiçosa imaginação da esposa de seu amo. Ela tenta desesperadamente forçá-lo a um relacionamento, mas ele a recusa com firmeza. Aqui está a descrição da Torá: “Yossef era forte e bonito de aparência. Após algum tempo a mulher de seu amo notou-o e disse: ‘Venha para a cama comigo.’ Mas ele recusou e disse: ‘Como sou o encarregado, meu amo não se preocupa com nada na casa; tudo que ele possui está confiado aos meus cuidados. Ninguém é mais importante que eu nesta casa. Meu amo não esconde nada de mim, exceto você, que é sua mulher. Como então eu poderia fazer algo tão perverso e pecar contra D'us?’” Sobre o verbo “mas ele recusou” a tradição colocou uma shalshelet, a nota musical três vezes repetida. Qual é o significado dessa nota rara sobre esse verbo em particular? Há um detalhe ainda mais intrigante nessa narrativa, sobre a maneira que a Torá relata a resposta de Yossef à proposta da mulher. Quando a esposa de seu amo pede que ele se deite com ela poderíamos esperar que Yossef primeiro explicasse a ela que não pode aceitar a oferta, e então concluir dizendo “não”. Porém, a Torá nos diz que a primeira coisa que Yossef fez foi recusá-la. Somente depois ele justifica sua recusa. Por quê? O Conflito A recusa de Yossef, devemos nos lembrar, não foi sem ambivalência e conflito. Por um lado, seu completo senso de moral disse: não. Seria uma traição a tudo que sua família representava – sua ética de propriedade sexual e seu forte senso de identidade como filhos do Pacto. Seria também, como o próprio Yossef explicou à mulher, uma traição ao seu marido e um pecado contra D'us. E apesar disso, nos diz a tradição, a tentação foi intensa. Poderíamos entender por quê. Yossef é um escravo de 18 anos num país estrangeiro. Ele nem sequer é dono do próprio corpo; seu amo exerce controle total sobre sua vida, como era o destino de todos os escravos na antiguidade. Não tem um único amigo ou parente no mundo. Sua mãe morreu quando ele tinha 9 anos, e seu pai pensava que ele estava morto. Seus irmãos foram quem o venderam como escravo, privando-o da juventude e liberdade. Pode-se apenas imaginar o profundo senso de solidão que inundava o coração desse adolescente bonito e bondoso. Uma pessoa em tamanho isolamento não somente é dominada por tentações poderosas para aliviar sua solidão e desgosto, mas muito provavelmente pode sentir que um único ato seu pode fazer pouca diferença na suprema ordem das coisas. Afinal, o que estava em jogo se Yossef sucumbisse às exigências dessa mulher? Provavelmente ninguém iria descobrir o que tinha acontecido entre os dois. Yossef não precisaria voltar para casa à noite para enfrentar uma esposa dedicada ou um pai espiritual, nem teria de voltar para uma família ou comunidade de alto padrão moral. A reputação de sua família não seria manchada como resultado de sua ação. Ele continuaria sozinho depois do evento, assim como estava sozinho antes. Então, qual o grande problema se entrasse num relacionamento instantâneo? Além disso, devemos levar em consideração o poder dessa nobre egípcia que estava incitando Yossef. Ela estava numa posição de ser capaz de transformar a vida de Yossef em paraíso ou num verdadeiro inferno. Na verdade, ela tinha feito exatamente isso, fazendo com que ele recebesse prisão perpétua numa masmorra egípcia sob as falsas acusações de que tentara violentá-la (ao final, ele foi libertado após 12 anos). O Talmud descreve as técnicas que a mulher usou a fim de persuadir Yossef. “Todo e cada dia,” diz o Talmud, “a esposa de Potifar tentava seduzi-lo com palavras. As roupas que ela vestia para ele pela manhã ela não vestia para ele à noite. As roupas que ela vestia para ele à noite não vestiria para ele pela manhã. Ela disse a ele: ‘Renda-se a mim.’ Ele respondeu ‘Não’. Ela o ameaçou: ‘Vou confiná-lo na prisão… Vou dominar sua pose orgulhosa… Vou cegar os seus olhos,’” mas Yossef a recusou. Ela então deu a ele uma grande soma em dinheiro, mas ele não cedeu. A rejeição de Yossef exigia uma tremenda força. O Talmud faz uma descrição gráfica de seu tormento interior: “A imagem de seu pai apareceu a ele na janela e disse: ‘Yosef, os nomes de seus irmãos estão destinados a ser inscritos nas pedras do avental do [sumo sacerdote], e você estará entre ele. Você quer que seu nome seja apagado? Quer ser chamado de adúltero?’” Um Não Trovejante Como, então, Yossef superou essa enorme tentação? A resposta está captada nas três palavras bíblicas e em sua nota musical “shalshelet” – “mas ele recusou”. Cônscio do profundo perigo que poderia correr se cedesse ao comportamento imoral, a primeira coisa que Yossef fez foi dar à mulher um “não” trovejante. Como sugere a nota “shalshelet” repetida três vezes, Yossef, com determinação inabalável, declarou três vezes: “Não! Não! Não! Esqueça, não vou fazer isso!” Nada de mas, se ou talvez. Somente depois, Yossef se permitiu a indulgência do argumento racional contra o adultério. Quando se trata de tentação ou vício, não se pode ser racional e educado. Você deve ser determinado, implacável e firme. Deve repetir de maneira teimosa e monótona o mesmo “não” muitas e muitas vezes. Jamais abra espaço para uma nuance, negociação ou ambivalência. No momento em que você começa a explicar e justificar seu comportamento, é provável que perca a batalha. Somente depois de um “não” absoluto e não-negociável você pode continuar com o argumento intelectual por trás da sua decisão. O Empurrão Há uma expressão profunda na Cabalá sobre a maneira que uma pessoa deveria lidar com fantasias, impulsos e pensamentos destrutivos e imorais. “Você deve empurrá-los para longe com as duas mãos,” disse Rabi Shneur Zalman de Liadi em seu Tanya. O que significa empurrar um pensamento com as duas mãos? Às vezes, você pode empurrar um pensamento negativo somente com uma mão. Ao lutar e argumentar com o impulso, você o valida. Com efeito, enquanto o está empurrando com uma das mãos, você o está convidando a voltar com a outra mão. Empurrar um impulso com as duas mãos significa que você simplesmente e em silêncio o expulsa de seu cérebro. Sem discussão, drama ou alvoroço, você simplesmente deixa claro que ele não é bem-vindo em sua vida, e você deve passar para pensamentos e ações alternativas. Você não o valida de maneira alguma, nem sequer briga com ele. Você simplesmente não atribui qualquer poder ou importância a ele. É isso que chamamos de empurrá-lo com as duas mãos. Cedo ou tarde, ele não vai mais tentar voltar. Nesta história de Yossef, então, nos é dada uma lição atemporal de como lidar com nossos próprios desejos e inclinações feias. Seus demônios são mais espertos do que você pensa; não tente fazer acordo com eles. Apenas diga: não! Não! Não! Eles acusarão você de ser ignorante e estúpido. E daí? Você vai se dar bem com um casamento feliz e uma vida significativa. Por Yosef Y. Jacobson Rabino Yosef Y. Jacobson é editor de Algemeiner.com, um site de notícias e comentários judaicos em inglês e yidish. Rabino Jacobson também faz palestras sobre ensinamentos chassídicos, sendo muito popular e bastante procurado. É autor da série de fitas “Um Conto Sobre Duas Almas”. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Conquistando o Respeito dos Filhos Por Zalman Posner

Num mundo de crises, um problema urgente é a dissolução da família. Lamentamos o desaparecimento da família judaica das fábulas, não por sentimentalismo, mas por uma avaliação realista de uma experiência pessoal. A família devotada, um apoio em meio à confusão, está desaparecendo rapidamente, até entre o povo judeu. “O que podemos fazer?” é o lamento sofrido de pais ao verem seus filhos crescendo longe deles, indo a outra parte em busca de orientação e até mesmo afeição. Tentamos, inutilmente, recriar o antigo espírito familiar, e nos perguntamos por que não conseguimos. A atmosfera de um lar judaico não era produzida por geração espontânea, nem evoluía num vácuo. Era produto de um processo. Um princípio guiava os mais velhos e era transmitido naturalmente aos filhos por imitação através da admiração. Cor e calor num lar judaico não consistiam de cerimoniais isolados e superficiais realizados basicamente “para as crianças”. Os pais mantinham o Judaísmo porque era importante para eles. O estilo da Torá, enfatizando responsabilidades junto com privilégios, ensinando e praticando o autocontrole, era seguido entusiasticamente pelos adultos, e depois pelos mais jovens. A atmosfera de um lar judaico não evolui num vácuo Talvez inconscientemente, o filho reconhecia e admirava pais com um ideal que eles adotavam, e vínculos entre as gerações eram forjados e fortalecidos. “Respeita teu pai e tua mãe e observa meus Shabatot.”1 Pais que merecem respeito serão respeitados, e merecerão isso “observando meus Shabatot”, vivendo por princípios e não por auto-indulgência e conveniência. No fundo os filhos não podem respeitar pais que os acompanham, que os deixam “decidir”. A evasão de responsabilidade por parte dos pais não encoraja a autoconfiança por parte dos filhos. O alicerce do lar é responsabilidade dos pais; o dever deles é serem exemplos sinceros, guias inteligentes. O respeito e reverência dos filhos criará um lar que é a maior recompensa que um pai pode ter. 1.Levítico 19:3 Por Zalman Posner O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Podemos Colocar Uma Foto Na Lápide do Túmulo? Por Menachem Posner

Pergunta:
Notei que os túmulos dos judeus ortodoxos não têm fotografias dos falecidos. Há uma razão para isso? Resposta: No decorrer do Século 19 tornou-se moda as pessoas colocarem fotos dos falecidos sobre seus túmulos. Isso foi feito para um judeu, e a questão foi levada ao Rabino Moshê Sofer de Pressburg (1762-1839), conhecido como o Chatam Sofer. Baseado na ordem bíblica contra criar ídolos, desenhar anjos das esferas celestiais, ou esculpir a forma humana, ele decretou que era estritamente proibido colocar imagens humanas sobre os túmulos (os exatos parâmetros de quais imagens são proibidas são discutidos no Código da Lei Judaica). Outra preocupação era que as pessoas com frequência vão aos túmulos de seus entes queridos para rezar a D'us e pedir ao falecido que reze em prol dos vivos. Rezar perante um monumento de pedra com uma imagem de um ser humano nos aproximaria perigosamente dos idólatras. Isso é especialmente saliente, ele acrescentou, quando se considera a prática comum aos cristãos de gravar ícones em suas lápides. Por esses motivos entre outros, o Chatam Sofer decretou que nos túmulos onde essas imagens já foram gravadas, que sejam removidas, ou pelo menos desfiguradas, se isso puder ser realizado sem causar discórdia. Se nada disso puder ser feito, é proibido pronunciar qualquer prece naquele local – como cadish ou Salmos. E quanto ao uso de uma foto, o Chatam Sofer teria permitido? Embora o primeiro tema da imagem gravada não se aplique neste caso, a questão de colocar uma imagem humana num local onde se presta uma homenagem ao falecido entraria nesta categoria de proibição. Por este motivo, não é prática judaica ter fotos expostas da pessoa falecida nos túmulos. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto ComentárioComentário Por Menachem Posner Rabino Menachem Posner é membro do "Pergunte ao Rabino" do Chabad.org O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Lutando com um Estranho na Escuridão

Por Rabino Yitzchak Ginsburgh, traduzido por Maurício Klajnberg Existe uma batalha contínua em nossas almas entre as forças do bem e as forças do mal. Quando triunfamos sobre o mal, beneficiamos não somente nós, mas também o mal, cuja missão Divina é ser derrotado pelo bem. Nesta meditação, o Rabino Ginsburgh nos guia através do simbolismo da batalha de Yaacov com o arcanjo de Esav. Quando entendermos o significado oculto dessa batalha dentro de nossas almas, poderemos purificar a nós mesmos e tudo ao nosso redor e manifestar a luz Divina de D’us em nossa realidade. O Estranho na Noite À medida que Yaacov se aproximava da Terra de Israel com suas esposas e filhos, ele se preparava para o encontro com seu alienado irmão, Esav. Sozinho, às margens do rio Yabok no meio da noite, Yaacov foi atacado por um misterioso ser, com quem lutou até o alvorecer. Nossos sábios explicam que esse ser é a raiz espiritual – o arcanjo – de seu irmão, Esav. Missão Cumprida À medida que o amanhecer avançava, Yaacov derrotava o arcanjo de Esav. O controle de Yaacov sobre ele era tão completo que o arcanjo teve que implorar a Yaacov a deixá-lo ir. Nossos sábios explicam que o anjo de Esav queria correr para louvar D’us ao alvorecer. Todo anjo tem um dia em que louva D’us. Interessantemente, o dia de sua derrota nas mãos de Yaacov era o dia em que o arcanjo de Esav louvaria D’us. Esse era o dia em que ele cumpriu sua missão Divina – trazer Yaacov a um estado no qual ele deveria focalizar toda sua coragem e energia para derrotar Esav. Toda pessoa está em um constante estado de guerra com o anjo de nosso inimigo físico e espiritual, Esav. O propósito desse anjo, que simboliza o mal dentro de nós e à nossa volta, é nos motivar a vencer aquele mal e triunfar em bondade. Quando o anjo completou sua missão com Yaacov, atingiu o estado no qual poderia, agora, louvar seu Criador por lhe ter dado o prêmio pelo cumprimento de sua missão. Em nossas vidas, cumprimos muitas missões Divinas. Cada mitsvá (“mandamento”) que praticamos é o cumprimento de uma missão. Quando concluimos nossa missão com sucesso, ficamos em um estado espiritual no qual estamos prontos e capazes de louvar D’us pelo prêmio por atingirmos nosso objetivo. Os Três Significados de Avak A mais significativa e potente palavra na descrição do encontro de Yaacov com o anjo é “vaye’avek” (Gênesis 32:24) que significa “e ele lutou”. A raiz dessa palavra é alef, beit, kuf. Essa raiz pode ser entendida de três maneiras. Poeira O primeiro significado da raiz alef, beit, kuf, é avak, que significa “poeira”. Nossos sábios explicam que quando Yaacov e o anjo lutaram, a poeira levantada percorreu todo o caminho até o trono Divino de D’us. Simbolicamente, essa luta representa a boa inclinação da alma (representada por Yaacov) guerreando com a má inclinação da alma (representada por Esav). Abraço Rashi explica que, foneticamente, o alef e o chet são intercambiáveis. Assim, podemos ler essa raiz como chet, beit, kuf – chavak – que significa “abraço”. Abraço pode ter conotação positiva, como no Cântico dos Cânticos, mas pode também ser o abraço do combate, no qual os combatentes se abraçam com o propósito de derrubarem um ao outro ao solo. Tocha O terceiro significado da raiz alef, beit, kuf é encontrado no Hebraico Rabínico como avuká, que significa “tocha” ou “fogo”. Essa imagem corresponde à noite quando necessitamos de uma tocha para iluminar a escuridão. Mundos, Almas, Divindade O Ba’al Shem Tov explica que em todo elemento da realidade existem três dimensões: a dimensão externa de “mundos” -- que é a realidade criada, a dimensão oculta das almas – que são as almas judias dentro dos mundos, e a terceira dimensão da pura Divindade – que D’us é Um e D’us é tudo dentro da criação. Somos criados tanto com uma boa quanto com uma má inclinação em relação ao aperfeiçoamento das duas primeiras dimensões da realidade e para manifestar a terceira. Os três significados da raiz alef, beit, kuf correspondem às três dimensões da realidade como se segue: A Poeira dos Mundos De acordo com o Ba’al Shem Tov, a energia do aperfeiçoamento da dimensão externa da realidade – mundos - é através do processo psicológico da elevação, no qual trabalhamos para levar nossa realidade a um nível maior. A palavra para “mundo”, olam, significa “reconhecimento”. Todo o processo pelo qual trabalhamos para revelar e elevar a dimensão mundana da realidade é sua purificação. Toda a realidade criada é simbolicamente referida como “poeira”. Quando o sol brilha através de uma janela, vemos partículas de poeira suspensas no raio de luz. A meditação sobre aquela poeira é a meditação sobre os mundos face a face com o Criador. Na triunfante batalha de Yaacov com o arcanjo de Esav, ele se esforçou para elevar e purificar o mundo, jogando para cima a poeira que ascendeu por todo o caminho até o trono Divino. O Abraço das Almas Almas não precisam de purificação, mas, na verdade, abraçam. Elas anseiam por se tornarem uma. O segredo da luta entre Yaacov e o arcanjo de Esav é o segredo de seu abraço. Apesar de eles serem inimigos, a origem desse abraço está na origem de suas almas que se unem em um abraço e são purificadas. A Tocha Divina D’us é simbolizado pelo fogo em vários trechos da Torá. O terceiro nível, a tocha, é pura Divindade. A tocha ilumina a noite, que simboliza o mundo. Divindade não precisa de purificação. De fato, nós devemos revelar a Divindade através da realidade, como uma tocha na noite. À medida que a luz da tocha brilha mais fortemente, a escuridão da noite desaparece e nós experimentamos a pura, brilhante e potente luz de D’us no mundo. Em sua batalha com o anjo de Esav, Yaacov supera sua natureza não-militante. Ele luta e derrota o arcanjo de seu irmão, revelando a tocha de luz Divina. O segredo da luta que Yaacov travou com o arcanjo de Esav é o segredo da elevação dos mundos, o abraço das almas e, finalmente, a revelação da tocha Divina com a luz de D’us na realidade. Por Rabino Yitzchak Ginsburgh, traduzido por Maurício Klajnberg Rabino Yitzchak Ginsburg é fundador e diretor do Instituto Gal Einai: Instituto de Estudo Interdisciplinário Avançado de Torá, Arte e Ciências. Renomado explicador de Cabalá e Chassidut, Rabino Ginsburg escreveu mais de quarenta livros esclarecendo tópicos de Torá como psicologia, medicina, política, matemática e relacionamentos. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

domingo, 25 de novembro de 2012

A vida após a morte é fundamental na crença judaica. A criação do homem atesta a vida eterna da alma.

Vida Após a Vida
A Torá diz: "E o Todo Poderoso formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas a alma da vida". Neste versículo, o Zôhar declara que "aquele que sopra, sopra de dentro de si mesmo," indicando que a alma é na verdade parte da essência de D'us. Como Sua essência é completamente espiritual, e não-física, é impossível que a alma possa morrer. Esta é a idéia que o Rei Salomão queria transmitir quando escreveu: "O pó retornará ao solo como antes, e o espírito retornará a D'us que o concedeu." (Cohêlet 12:17). Na morte, a alma e o corpo, que formavam uma entidade, se separam. O corpo é enterrado e volta à matéria perdendo toda sua conexão com a Vitalidade. Já a alma é eterna, e se transfere deste mundo para o próximo, um mundo totalmente espiritual. Essa transferência se dá por etapas: enquanto o corpo passa por um processo lento de decomposição essencial para a separação gradual entre corpo e alma, a alma judaica passa por vários estágios se desligando gradualmente deste mundo: primeiro a morte, depois o enterro, 3 dias após a morte, uma semana após a morte, 30 dias após a morte, 3 meses após a morte, 11 meses após a morte, e finalmente um ano após a morte. Obviamente existe um lugar onde as pessoas boas recebem uma recompensa e os maus são punidos. (veja Maimônides, 13 Princípios da Fé). A alma precisa passar por uma série de purificações para poder entrar no Gan Éden (conhecido como paraíso). Muitos chamam esta fase de inferno ou purgatório, mas o judaísmo acredita que o inferno não é uma punição, mas um sofrimento espiritual, um processo de refinamento pelo qual a alma precisa passar para se purificar dos pecados cometidos e elevar-se nos diferentes reinos espirituais. Só então a alma vai para o Gan Éden, onde estuda os segredos mais profundos da Torá e é envolvida pela presença Divina. Para qualquer pessoa que acredita em um D'us justo e amoroso, a existência de uma sobrevida faz sentido lógico. É possível que este mundo seja apenas um parque de diversões sem maiores conseqüências? Há uma conexão direta, e o "filme da vida", não tem pré-estréia nem "bis", roda uma vez e pronto! Sem mesa de edição. Os bons atos de sabedoria que a alma ganhou em sua missão aqui em baixo servem como uma proteção, uma roupa espacial para sua jornada nos altos. Qualquer um deseja para si uma que lhe sirva a contento, realmente confortável e útil ao empreender esta viagem. Quando a pessoa morre e vai para o céu, o julgamento não é arbitrário e imposto externamente. Ao contrário, a alma assiste à dois filmes: o primeiro é chamado "Esta é a sua vida!" Cada decisão e cada pensamento, todas as boas ações, e todas as coisas constrangedoras que a pessoa fez em particular são passados sem nenhum embelezamento. É a verdade nua e crua para todos assistirem. Eis porque o próximo mundo é chamado Olam HaEmet – "O Mundo da Verdade," porque lá reconhecemos claramente nossa força pessoal e nossas falhas, e o verdadeiro propósito da vida. Para resumir, o inferno não é o diabo atiçando as chamas com um tridente. O segundo filme mostra como a vida da pessoa "poderia ter sido…" se as escolhas certas tivessem sido feitas, se as oportunidades tivessem sido aproveitadas, se o potencial fosse utilizado. Este vídeo – a dor do potencial desperdiçado – é muito mais difícil de suportar. Mas ao mesmo tempo, também purifica a alma. O sofrimento provoca o arrependimento, que remove as barreiras e possibilita à alma conectar-se completamente com D'us. Quando a alma deixa o corpo, continua a ter outras experiências. Uma parte disso talvez seja receber as recompensas pela sua obra neste mundo: apreciar a Divindade, ver os frutos de seu trabalho nesta vida, passear pelo "paraíso", acompanhar o crescimento de seus filhos e passos de seus amigs e familiares, sentar e respirar o ar rodeado de um infinito azul longe das "tempestades" … mas qualquer que seja o cenário nas Alturas, o corpo voltará à vida após todos os fatos previstos que ocorrerão na era de Mashiach, quando então virá a Ressurreição dos Mortos. Mas enquanto isto ainda não ocorre, há uma vantagem para a existência sem um corpo, também. O corpo está muito ligado a assuntos deste mundo e pode limitar nossa avaliação das coisas espirituais. A alma, por si só, é mais sensível à Divindade. O céu é onde a alma vive os maiores prazeres possíveis – o sentimento de proximidade a D'us. É claro que nem todas as almas a experimentam no mesmo grau. É como ir a um concerto sinfônico. Alguns ingressos são para as cadeiras centrais na frente, outros ficam atrás, nas arquibancadas. A localização de seu assento está diretamente conectada ao mérito de suas boas ações – como por exemplo fazer caridade ou cuidar e amar ao próximo, ou rezar com intenção e sinceridade, entre tantas outras. Outro fator que deve ser considerado no céu é que uma pessoa pode ter ótimos assentos, mas pode não saber apreciar o que está acontecendo. Se a pessoa passa toda a vida elevando a alma e tornando-se sensível às realidades espirituais (através do estudo de Torá), então isso constituirá um prazer inimaginável no céu. Por outro lado, se a vida se resumiu a pizza e futebol, bem, isso pode ser bem entediante para a eternidade. Quando uma pessoa é capaz de amar e estender-se até outro ser humano, então esta pessoa experimentou o céu nesta terra. A existência de uma vida após a vida não é declarada explicitamente na própria Torá, porque como seres humanos temos de nos concentrar em nossa missão neste mundo, agir sem pensar na recompensa, embora a consciência dela possa se constituir em uma motivação eficaz. Chegamos à conclusão que na verdade não há nada após a vida, porque a vida nunca termina. É como um ciclo constante, onde a alma desprende-se do corpo e enquanto este decompõem-se lentamente neste processo, ela eleva-se gradualmente às alturas até ficar cada vez mais próxima de sua verdadeira fonte. Talvez sua jornada tenha acabado, talvez mais uma vez mais ela será convocada a descer e habitar um novo corpo, e assim sucessivamente sob o comando do Criador do Universo e de todas as almas, `Aquele que esteve, está e sempre estará no comando: D’us. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

sábado, 24 de novembro de 2012

Show de Modechai no dia 26-11-12

A Batalha das Pedras Os Gritadores

A yeshivá decidiu formar um time de remadores. Infelizmente, eles perdiam todas as competições. Praticavam durante horas diariamente, mas jamais conseguiram chegar numa posição melhor que a última. O Rosh Yeshivá (Diretor) finalmente decidiu enviar Yankel para espionar a equipe de Harvard. Yankel então se esgueirou até Cambridge e escondeu- se nas moitas do Rio Charles, de onde assistiu cuidadosamente a equipe de Harvard treinando. Yankel voltou à yeshivá e anunciou: “Entendi qual é o segredo deles!” “Qual? Diga-nos,” todos quiseram saber. “Devemos ter oito caras remando e só um gritando!” A Briga Os rabinos no Talmud se concentram numa aparente inconsistência gramatical na porção de Vayetsê. Quando Yaacov viaja de Beer Sheva a Haran, parando no caminho para descansar durante a noite, a Torá nos conta: “Ele pegou as pedras do local, arrumou-as em volta da cabeça e deitou-se para descansar.” Porém ao acordar pela manhã, lemos uma história um pouco diferente: “Yaacov acordou cedo pela manhã, pegou a pedra que tinha colocado ao redor da cabeça e arrumou-a como um pilar.” Primeiro lemos sobre “pedras”, no plural; depois lemos “pedra” no singular. O que ocorreu, afinal? Yaacov usou uma única pedra ou várias delas? Uma adorável tradição talmúdica, repleta de simbolismo, responde assim à pergunta: Yaacov na verdade pegou várias pedras. As pedras começaram a brigar, cada qual dizendo: “Sobre mim este justo descansa a cabeça.” Portanto D'us combinou-as todas numa só pedra, e a briga cessou. Então, quando Yaacov acordou, lemos: “Ele tomou a pedra” no singular, pois todas as pedras tinham se tornado uma. Qual o simbolismo por trás dessa imagem? Qual o significado das pedras brigando entre si e depois atingindo um estado de paz juntando-se em uma só? Mais uma pergunta: Como a fusão de diversas pedras numa só entidade satisfaz sua reclamação “Sobre mim este justo descansa a cabeça?” Mesmo depois que as pedras se juntaram numa única pedra grande, a cabeça de Yaacov ainda descansa sobre uma parte da pedra (Seu colchão é feito de uma peça, porém sua cabeça repousa apenas num pedaço específico de seu colchão). Então por que as outras partes da pedra (o “colchão” de Yaacov) ainda lamentam que a cabeça de Yaacov não estava sobre elas? Somos Um O Rebe forneceu a seguinte explicação: Quando você se sente um com seu próximo, não se preocupa se a cabeça do justo repousa sobre ele. Quando as pedras são separadas umas das outras, a pergunta se torna: “Quem recebe a cabeça?” “Por que você recebe a cabeça, e eu não?” Mas quando elas se tornam uma, não se importam com quem recebe a cabeça, porque se sentem como uma só. O episódio das pedras, então, reflete uma profunda verdade espiritual sobre os relacionamentos humanos. Muitos conflitos – em famílias, comunidades, sinagogas, organizações e movimentos – brotam do temor de todos de que outro termine com a “cabeça”, e você será “jogado para fora”. Porém podemos ver uns aos outros em duas maneiras distintas: como “pedras diversas” e como “uma única pedra”. Ambas são perspectivas válidas, interpretações justas da realidade. A primeira é superficial; a segunda exige reflexão e sensibilidade mais profundas. Superficialmente, somos na verdade separados. Você é você: eu sou eu. Somos estranhos. Eu quero a cabeça, você quer a cabeça. Então brigamos. Num nível mais profundo, porém, somos um. O universo, a humanidade, o povo judeu – constituem um só organismo. Nesse nível, somos realmente parte de uma essência. Então, não me importo se você recebe a cabeça, porque você e eu somos um só. É difícil para muitas pessoas criarem espaço para outra, e deixá-las brilhar. Temos medo de que elas “consigam a cabeça” e terminemos com a perna. Alguns passam anos assegurando que ninguém exceto eles consigam a cabeça. O que é necessário é uma ampliacão da consciência, uma purificação da percepção, um olhar sobre o inter-relacionamento místico de todos nós. Então eu não apenas permitirei, mas celebrarei, seu surgimento em total esplendor. O seu sucesso não atrapalhará o meu, porque somos um. “Pedras” diferentes podem precisar ter posições diferentes, porém aqui não há espaço para abuso, manipulação, punhalada nas costas, grosseria e exploração, porque somos um. Yaacov, o Patriarca de todo Israel, quem encerrava dentro de si as almas de todos os seus filhos, inspirou essa unidade dentro das “pedras” ao seu redor. Inicialmente, as pedras agiam num nível superficial de consciência, brigando para saber quem estaria debaixo da cabeça de Yaacov. Porém Yaacov inspirou nelas uma consciência mais profunda, permitindo que naquela noite elas se vissem como uma única pedra, mesmo quando estavam em posições diferentes. Em nossa noite das noites, precisamos de Yaacov, que sabe como inspirar as pedras ao redor com esse estado de conscientização. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

A Terra Tremeu Por Simon Jacobson

Um estremecimento humano é mencionado três vezes na Torá (e várias outras vezes no Tanach). O primeiro – na porção desta semana da Torá: Yitschac teve um grande, grande tremor quando Essav aproximou-se dele para receber a bênção que Yaacov já tinha “roubado” (Bereshit 27:33). As tribos estremeceram quando descobriram o dinheiro colocado em suas sacolas (Bereshit 42:28). “O que é isso que D'us está fazendo para nós?” eles perguntaram com o coração pesado quando perceberam que estavam sendo considerados responsáveis pelo sangue de seu irmão Yossef a quem tinham vendido como escravo. No Sinai – as pessoas no campo estremeceram (Shemot 19:16). Na verdade, a montanha inteira estremeceu violentamente (19:18). Os sábios na verdade conectam esses três tremores. Segundo Rabi Judah (Zohar I 144 b), a angústia de Yaacov pela perda de Yossef foi um castigo por fazer seu pai Yitschac estremecer. O Midrash (Ohr Há’afeilah em manuscrito) diz que devido ao tremor de Yitschac seus filhos estremeceram no Sinai. Qual é a conexão entre esses três eventos? Todo tremor reflete um sério distúrbio. Quando ficamos conscientes de que as coisas não estão certas, estremecemos. Nosso universo em geral, e cada pessoa individualmente, são contraditórios por natureza – formados por matéria e espírito, corpo e alma – duas forças impulsionadas em direções opostas. A batalha entre matéria e espírito cria grave turbulência, que está na base de toda a solidão e desespero existenciais – motivo mais do que suficiente para estremecer. No entanto, essa dissonância nem sempre é aparente. A história de Esav e Yaacov reflete o conflito da própria vida, resultando da tensão entre matéria e espírito. Os irmãos gêmeos Yaacov e Esav incorporam duas personalidades e duas nações que são contrárias uma a outra desde o momento da concepção (no útero de Rivca): “Duas nações estão em seu útero. Dois governos se separarão de suas entranhas. A mão mais alta irá de uma nação para outra.” Essav e Yaacov representam duas forças em cada uma de nossas vidas e no mundo em geral: Essav, o “exímio caçador, um homem do campo”, simboliza o corpo, o mundo material, cujos elementos grosseiros precisam ser conquistados. Yaacov, o “homem íntegro, que habita as tendas”, incorpora a alma, o mundo espiritual. A princípio esses dois mundos não coexistem. Matéria e espírito estão em guerra um contra o outro: “Quando um levanta o outro cai.” Em termos místicos o conflito entre Yaacov e Essav representa o processo chamado Avodat habirurim: tudo em nossa existência material contém “centelhas” Divinas, i.e., energia espiritual, e somos encarregados da missão de liberar, redimir e elevar essas centelhas, e assim refinar o universo material e transformá-lo no seu verdadeiro propósito: um veículo para a expressão espiritual. Originalmente, Essav era para ser o parceiro de Yaacov no esforço para redimir as “centelhas” Divinas. O guerreiro Essav deveria domar os elementos crassos do materialismo e moldá-los em veículos do sublime. Porém, o Essav material primeiro precisa do Yaacov espiritual para ter direção e foco. Para receber as bênçãos materiais que Yitschac tinha designado a Essav, Yaacov se veste com as roupas de Essav, para redimir a poderosa energia dentro da matéria (para elaboração mais aprofundada, veja: Yaacov e Essav: Duas Nações, Os Gêmeos, O Poder do Esforço Humano). Depois que Yaacov se camuflou como Essav para receber as bênçãos de Yitschac, Esav retorna da caçada no campo e se apresenta perante seu pai Yitschac. Quando Essav entra na presença do pai, este sente a profunda dissonância entre matéria e espírito, entre Essav e Yaacov. E ele estremece violentamente: algo está errado, terrivelmente errado. O que exatamente fez Yitschac ser tomado por um tremor tão violento? Uma opinião é que Yitschac estremeceu quando viu que Essav não era quem Yitschac pensava que ele fosse: Yitschac “viu o Gehinom [inferno] aberto por baixo dele” (Rashi – de Tanchuma Bracha 1, Zohar ibid.). Uma segunda opinião é que Yaacov também foi a causa desse tremor. Portanto, embora D'us concordasse que Yaacov deveria receber as bênçãos, mas como ele causou tanto sofrimento ao pai (i.e., ele o informou sobre a profunda discórdia), mais tarde ele seria afetado com a perda de Yossef. Yossef ser vendido pelos irmãos foi outra manifestação da discórdia entre corpo e espírito. E, finalmente, o tremor de Yitschac fez o povo judeu estremecer quando esteve no Sinai. O Salmista escreve: “Do Céu Tu fizeste a sentença ser ouvida, a terra temeu e ficou imóvel” (Salmos 76:9). Explica o Talmus (Shabat 88 a), que até o Sinai “a terra temia” porque a existência material do universo era tênue sem sua conexão com o propósito espiritual. Quando essa conexão foi estabelecida no Sinai, a terra ficou “imóvel”. Portanto foi apropriado que estando de pé perante o Sinai “o povo no acampamento – bem como na montanha – estremecesse.” [Talvez a montanha “estremecesse violentamente” porque as pessoas afinal eram todas filhas de Yaacov, e assim não estavam distantes de seu chamado espiritual. Em contraste, a montanha era grande parte da “terra” material que estava com medo.] Porém, mesmo depois da imobilidade afetada pelo Sinai, a batalha irrompe, mas agora estamos armados com as ferramentas formais para ligar a matéria de Essav com o espírito de Yaacov. Yitschac tremeu violentamente pelo desalinhamento do universo. Tremeu por toda experiência sofrida que ocorreria no decorrer dos tempos. Ele estremeceu quando viu as terríveis consequências das batalhas entre Essav e Yaacov – as guerras que seriam travadas entre essas duas potências globais, duas forças na história – Roma e Jerusalém. Ele estremeceu ao perceber quão difícil, quão doloroso o conflito seria através da história entre as forças da matéria e as forças do espírito. Seu tremor continuou a reverberar através dos tempos. Porém o tremor de um tsadic não é mero medo. Absorve parte do choque e do sofrimento – tornando mais fácil para nós abrir nosso caminho por meio dos desafios. E assim fizemos. Através de todas as dificuldades, perseguições e expulsões, estamos hoje no limiar de um mundo novo: um mundo que finalmente ficará “imóvel” – em paz consigo mesmo, com seus vizinhos, e acima de tudo – com seu propósito Divino. Alguns tremores têm esse poder. Por Simon Jacobson Rabino Simon Jacobson é autor do campeão de vendas Rumo a Uma Vida Significativa: A Sabedoria do Rebe (William Morrow, 1995), e fundador e diretor do Meaningful Life Center. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Respeito à Natureza Cada folha foi criada pelo Todo Poderoso com um propósito específico e está imbuída com uma força de vida Divina.

Rabi Aryeh Levin (o “tsadic de Jerusalém", 1885-1969), relatou como ele certa vez estava caminhando pelo campo com seu mentor, Rav Avraham Yitschak Kook. No decorrer de uma discussão de Torá, Rabi Levin apanhou uma flor. Vendo isso, Rav Kook disse: “Toda a minha vida tenho sido cuidadoso para não arrancar uma folha de grama ou uma flor sem necessidade, quando ela tinha a capacidade de crescer ou florescer. Você conhece o ensinamento de nossos Sábios, de que nem uma só folha de grama cresce aqui na terra sem que haja um anjo acima dela, ordenando-lhe que cresça. Todo broto e folha diz algo importante, toda pedra sussurra alguma mensagem oculta no silêncio – toda criação entoa sua canção.” “Essas palavras de nosso grande mestre,” concluiu Rabi Levin, “vindas de um coração puro e sagrado, ficaram profundamente gravadas em meu coração. Desde aquele dia, comecei a ter uma forte sensação de compaixão por todas as coisas.” Uma história similar é relatada sobre o Rebe Rayatz e seu pai, o Rebe Rashab: … Caminhando, entramos na floresta. Concentrado naquilo que eu tinha ouvido, empolgado pela gentileza e seriedade das palavras de meu pai, distraidamente arranquei uma folha de uma árvore próxima. Segurando-a em minhas mãos, continuei minha caminhada silenciosa, ocasionalmente rasgando pequenos pedaços da folha e atirando-os ao vento. “O Santo Ari,” disse meu pai, “diz que não apenas toda folha da árvore é uma criação investida com vida Divina, criada com um propósito específico dentro da intenção de D'us na criação, mas também que dentro de toda e cada folha há a centelha de uma alma que desceu à terra para encontrar correção e plenitude. “O Talmud”, continuou meu pai, “decreta que ‘um homem é sempre responsável pelas suas ações, esteja acordado ou dormindo.’ A diferença entre a vigília e o sono está nas faculdades interiores do homem, seu intelecto e emoções. As faculdades externas funcionam igualmente bem durante o sono, apenas as interiores estão confusas. Portanto, os sonhos nos apresentam verdades contraditórias. Um homem acordado vê o mundo real, um homem adormecido não. Esse é o significado profundo da vigília e do sono: quando alguém está acordado vê a Divindade; quando está adormecido, não vê. “Apesar disso, nossos Sábios afirmam que o homem é sempre responsável pelas suas ações, esteja desperto ou adormecido. Somente nesse momento falamos sobre a Divina Providência e, sem pensar, você arrancou uma folha, brincou com ela em suas mãos, torcendo-a, apertando-a e rasgando-a em pedaços, e atirou-a em todas as direções. “Como pode alguém ser tão rude com uma criação de D'us? Esta folha foi criada pelo Todo Poderoso com um propósito específico e está imbuída com uma força de vida Divina. Tem um corpo e tem uma vida. De que maneira o “Eu” dessa folha é inferior ao seu “Eu”? O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Avraham Era Judeu? Sobre a Identidade dos Hebreus Pré-sinai Por Yehuda Shurpin

A Nação Escolhida Começou com Avraham? Avraham é largamente conhecido como o primeiro judeu1 – inclusive em alguns artigos de nosso site.2 Mas Avraham (e todos os ancestrais) viveram muito antes do Êxodo do Egito e da Outorga da Torá no Monte Sinai – os dois eventos que definiram a história judaica. Pode ele, então, ser realmente considerado um judeu? Em outras palavras, havia judeus antes de haver um “povo judeu”? Quando começou a nação judaica? E o que significa ser judeu?3 Para responder a essas perguntas, comecemos revisando a história da vida de Avraham como está registrada na Escritura, Midrash e comentários. Quem foi Avraham? Ele nasceu no ano 1948 da Criação (1813 AEC4), durante o reinado do poderoso Nimrod, que comandava quase toda a civilização.5 O pai de Avraham Terach, era um dos nobres de Nimrod. Avraham cresceu numa sociedade onde todos, incluindo o próprio Avraham, adoravam ídolos.6 Quando tinha apenas três anos7, Avraham começou a questionar-se incessantemente sobre a natureza do mundo, suas origens e que poder estava por trás de tudo.8 Continuou sua busca durante a juventude, gradualmente distanciando-se das práticas idólatras de sua geração enquanto começava a formular um monoteísmo puro.9 Aos 2510 anos casou-se com sua sobrinha11 Yiska (também conhecida como Sarai, e mais tarde, Sarah). Nessa época Nimrod começou a construir a Torre de Babel. A construção da torre foi um empreendimento gigantesco, no qual participou a maior parte da humanidade, e durou muitos anos. O Midrash explica que no seu ponto mais alto, a torre era tão alta que demorava um ano para chegar até o topo. Naquele ponto, um tijolo era mais precioso aos olhos dos construtores que um ser humano; se um homem caísse e encontrasse a morte, ninguém dava atenção, mas se caísse um tijolo, eles choravam, porque demoraria um ano para recolocá-lo.12 Avraham, que segundo dizem alguns, participou da construção da torre em seu estágios iniciais,13 foi veemente contra o projeto. Ele sempre admoestava aqueles envolvidos.14 Eis aqui como o Midrash nos relata a próxima parte da história: quando Avraham tinha 48 anos, no ano 1996 (1765 AEC), D'us contemplou a grande torre que estava sendo construída, e voltando-se para os setenta anjos que cercavam Seu trono (obviamente, em termos metafóricos). Ele disse: “Eles são um povo, e todos têm um idioma… vamos descer, e ali confundir a linguagem deles, para que se tornem setenta nações com setenta idiomas.”15 O Midrash então relata como D'us e os setenta anjos tiraram a sorte para ver qual anjo seria encarregado de qual linguagem e nação. Quando a sorte para D'us caiu em Avraham, Ele proclamou: “Tirei as porções em locais agradáveis; até a sorte Me favorece.”16 Este é o primeiro exemplo na vida de Avraham em que ele é descrito como sendo “escolhido” por D'us (e segundo algumas opiniões foi neste ano que o pacto entre D'us e Avraham ocorreu).17 Mais tarde,18 lemos sobre o retorno de Avraham para a casa de seu pai, como ele destruiu os ídolos do pai, e foi preso por heresia. Apegando-se firmemente à sua fé mesmo ao enfrentar a morte, ele é jogado numa fornalha ardente, mas D'us faz um milagre e ele sobrevive. Até este ponto tudo está registrado em fontes talmúdicas e midráshicas. Somente agora finalmente encontramos Avraham em Lech Lecha, quando D'us lhe ordena: “Sai da tua terra e do teu local de nascimento e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei.”19 Após muitas dificuldades e tribulacões que estão relatadas na Bíblia, D'us faz um pacto com Avraham e proclama: “Para tua semente Eu dei esta terra, do rio do Egito até o grande rio, o Eufrates…”20 Quando Avraham tem 99 anos, D'us lhe ordena fazer a circuncisão em si próprio e seus descendentes, dizendo: “E manterás Meu pacto, tu e tua semente no decorrer das gerações. Este é o Meu pacto, que cumprirás entre Eu e tu, e entre tua semente depois de ti, que todo homem entre vós será circuncidado. E deverás circuncisar a carne de teu prepúcio, e será como o sinal de um pacto entre Eu e ti…21” De todo o acima, vemos claramente que: a – Avraham foi escolhido por D'us. b – D'us fez um pacto entre Si próprio e Avraham. Além disso, segundo nossos Sábios, os antepassados não apenas aprenderam a Torá, mas guardaram seus mandamentos embora ainda não tivessem sido “dados”.22 Isso parece estar implicado no versículo: “Porque Avraham ouviu Minha voz, e cumpriu Minha ordem, Meus mandamentos, Meus estatutos, e Minhas instruções.23” Para voltar à questão original, tudo isso parece mostrar a clara e inequívoca resposta que, de fato, Avraham foi escolhido por D'us, assim como toda a nação judaica foi escolhida no Monte Sinai, fazendo dele o primeiro judeu. Mas esta conclusão é prematura. No Sinai os judeus foram escolhidos por D'us, mas eles também assumiram a obrigação de cumprir os 613 mandamentos da Torá. Os não-judeus são obrigados a cumprir apenas as sete Leis Noahidas. Se Avraham era de fato judeu, ele precisaria fazer mais que cumprir todos os mandamentos da Torá. Ele teria de ser obrigado a cumpri-los. E parece que não era este o caso. Obrigação Voltando aos detalhes, há opiniões diferentes sobre o status de Avraham sobre o cumprimento da mitsvá:24 Alguns explicam que, como poderia parecer lógico, que embora Avraham inicialmente tivesse o status haláchico de um não-judeu Noahida, depois que ele entrou no pacto com D'us e recebeu o mandamento da circuncisão, ele foi considerado um judeu pleno.25 No entanto, a maioria discorda. Embora seja verdade que nossos antepassados não somente aprenderam a Torá, mas cumpriram suas leis embora não tivessem sido dadas, eles jamais foram ordenados a fazê-lo. Seu cumprimento desses mandamentos foi um sinal pessoal e voluntário de sua devoção a D'us. Eles não foram obrigados na maneira que seus descendentes seriam após o Sinai.26 Da mesma forma, quando nos referimos a Avraham como o primeiro judeu ou convertido,27 isso não significa que ele era realmente judeu no sentido que conhecemos hoje – no sentido de uma obrigação. Em vez disso, ele tinha o status técnico de um Noahida, assim como qualquer outra pessoa da época (embora fosse alguém que tinha recebido mandamentos adicionais únicos como a circuncisão, à qual de fato foi obrigado28)29 Não foi senão até que seus descendentes fossem ao Monte Sinai e D'us proclamasse: “Vós sereis para Mim um tesouro entre todos os povos e sereis para Mim um reino de príncipes e uma nação sagrada,30” que nos tornamos o povo judeu. Há uma aplicação prática na distinção entre cumprimento voluntário e obrigatório dos mandamentos da Torá: Como dissemos, um Noahida é obrigado a cumprir as Sete Leis Noahidas, mas não as 613 leis da Torá. Se houvesse algum conflito entre manter as futuras Leis da Torá e as Leis Noahidas, a obrigação de manter as Leis Noahidas iria superar as Leis da Torá que eles não eram obrigados a cumprir. Mas tudo isso agora nos deixa com uma forte dúvida: O que há de tão especial sobre o pacto no Sinai que somente então nos tornamos o povo judeu, algo negado até mesmo a Avraham? O próprio Avraham não foi escolhido por D'us? Ele próprio não aprendeu a Torá, guardou seus mandamentos, e fez um pacto com D'us? Então qual é a diferença? Sobre Escolhas Para ir direto ao ponto, temos de fazer outra pergunta fundamental – não sobre Judaísmo, mas sobre escolha. O que é escolher? E o que escolha significa? Desde escolher que roupa vestir pela manhã até decidir o que teremos para o jantar, estamos constantemente engajados em fazer opções. A maioria dessas escolhas é feita após pesarmos os fatores e qualidades associados àquilo que está sendo escolhido. Escolhemos nossa roupa baseados na imagem que queremos projetar, nossa auto-identidade, ou talvez pelas exigências do emprego. Escolhemos nosso jantar com base na saúde ou no sabor. Nenhuma dessas escolhas realmente é aquilo que chamamos de opção livre. Na verdade, seria mais acurado chamá-la de escolha compulsória, pois em última análise, o motivo pelo qual você escolheu é porque há alguma coisa naquilo que fez você querer ou precisar daquilo. É apenas quando temos à frente dois objetos aparentemente idênticos, e mesmo assim escolhemos um em detrimento do outro, que podemos dizer que realmente escolhemos. Agora voltemos a Avraham Já aos três anos de idade Avraham começou a longa busca pelo único D'us verdadeiro.31 Depois que ele O reconheceu, devotou o resto de sua vida a espalhar a verdade num mundo totalmente pagão. A tarefa solitária de Avraham o chamava a usar todas as suas energias, indo além do ponto do auto-sacrifício. Apesar disso, ele nunca fugiu a isso, e sempre perseverou. Sob essa luz, não admira que D'us prometa a Avraham que “… Eu estabelecerei Meu pacto entre Eu e você, e entre sua semente depois de você no decorrer das suas gerações como um pacto eterno, para ser um D'us para você e sua semente depois de você…”32 Não foi senão até a Outorga da Torá no Monte Sinai que D'us realmente escolheu a nação judaica. Ele os escolheu não por causa de qualidades superiores que eles tivessem. Pelo contrário, A Outorga da Torá no Monte Sinai celebra D'us escolhendo os judeus para serem “um reino de príncipes e uma nação sagrada,”33 apesar de sua aparente semelhança com as outras nações do mundo. Em outras palavras, antes do Sinai, D'us escolhendo Avraham e seus descendentes foi baseado naquilo que pode ser chamado de “uma escolha arrazoada”. No Monte Sinai foi uma escolha “real”, supra-racional.3435 Vínculo Inquebrantável A Mishná declara: “Qualquer amor que depende uma uma consideração especifica – quando aquela consideração desaparece, o amor cessa; se não depender de uma consideração específica – nunca cessará.”36 Não fomos escolhidos para nos tornarmos “uma luz entre as nações” devido a quaisquer qualidades únicas. Pelo contrário, o Judaísmo é baseado na escolha de D'us por nós apesar de nossa não-singularidade. Mas é exatamente este tipo de escolha que torna nossa missão única neste mundo a mais humilde e inspiradora. NOTAS 1. Veja Talmud Chagiga 3a onde ele é chamado de o primeiro convertido. 2. Faça uma busca em nosso site: Avraham. 3. Obviamente quando usamos a palavra “judeu”, é no sentido mais amplo usado hoje, mas tecnicamente o termo “judeu” não aparece senão mais tarde na era bíblica. 4. O ano secular é calculado com base no ano atual de 5772-5773 sendo o equivalente a 2012-2013. 5. Pirkei d’Rabi Eliazar 11. 6. Veja Maimônides, Leis da Idolatria 1:3 7. Talmud Nedarim 32 a 8. Maimônides ibid. 9. Veja comentários sobre Maimônides inid, sobre os diferentes estágios deste desenvolvimento filosófico. 10. Tana D'usVei Eliyahu Rabah 18; Yalkut Shemoni 78. Há opiniões diferentes sobre qual ano certos eventos ocorreram na vida de Avraham. Para simplificar, e devido ao fato de que não afeta este artigo, escolhemos seguir o tempo como é dado no Seder Hadorot. 11. Talmud Sanhedrin 69 b. 12. Pirkei de Rabi Eliezar ibid. 13. Veja Rabi Avraham ibn Ezra sobre Gênesis 11:1 14. Pirkei D'usRabi Eliazar ibid. 15. Gênesis 11:6-7 16. Salmos 16:6 17. Midrash Tanchuma citado em Seder Hadorot 18. Segundo o Seder Hadorot Avraham tinha cinquenta anos na época. 19. Gênesis 12:1 20. Gênesis 15:18 21. Gênesis 17:9-11 22. Talmud Yoma 28 b, Midrash genesis Rabah 95:3 23. Gênesis 26:5 24. Para uma discussão mais aprofundada sobre o status haláchico de nossos ancestrais veja Prishat Derachim, Derech Hasarim 1, e Beit Haotzar, seção 1. 25. Rabi Moshê ben Nachman - Nachmânides Levíticus 24:10 26. Veja Likutei Sichot vol. 5 pág. 145 27. Veja Talmud Chagiga 3a 28. Veja Rabi Elchanan Waserman, Kovetz Shiurim sobre Talmud Bava Batra ois 54, onde ele explica que a respeito desses mandamentos únicos, Avraham e seus descendentes tinham o status haláchicos de judeus. 29. Veja Rabi Shlomo Yitschaki (Rashi) sobre Talmud Sanhedrin 59a-b, 82 a; Tosfot Bava Batra 58 a 141 a; os “sábios franceses” citados por Rabi Moshê ben Nachman, Levítico 24:10; veja também Likutei Sichot ibid. 30. Exodus 19:5-6 31. Talmud Nedarim 32 a. 32. Gênesis 17:7 33. Exodus 19:6 34. Palestra do Rebe no 2º dia de Shavuot, 5739 (1979) impressa em Sichot Kodesh 5739 vol. 3 35. Embora seja mencionada como uma escolha “supra-racional”, isso não significa que houve alguma questão de uma alternativa sendo escolhida. Para mais sobre isso veja Sobre a Essência da Escolha. 36. Ética dos Pais 5:16 Por Yehuda Shurpin Rabino Yehuda Shurpin responde perguntas no serviço do Chabad.org "Pergunte ao Rabino" O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sharon e o Rebe Mais que um bom exemplo

Ariel Sharon foi um dos generais de maior sucesso que o exército Israelense já conheceu. Sua lista de conquistas militares é impressionante e somente a menção do seu nome já trazia medo aos corações de milhões de inimigos que circundavam Israel. Em 1968, depois de uma ação fulminante na Guerra dos Seis Dias, ele foi escolhido pela Federação Judaica para representar Israel nos Estados Unidos onde ele passou a ter uma amizade próxima com um Chassid Chabad conhecido, Rabino Yitshak Ganzberg. O Rabino Ganzberg o visitava várias vezes e, numa delas, sugeriu uma audiência particular com o Rebe de Lubavitch, de abençoada memória. Sharon concordou com o encontro e comentou depois, “Pensei que seria um encontro cordial com um Rabino idoso isolado do mundo. Imaginei que duraria no máximo 5 minutos. Afinal de contas, o que tínhamos em comum? Mas tive uma grande surpresa. “O Rebe começou falando sobre a segurança de Israel. No começo eu estava cético, mas quando ouvi com atenção, percebi que ele conhecia bem o assunto, mesmo questões secretas. Foi como se estivesse falando com um colega. Por exemplo o Rebe estava zangado que oito de nossos soldados tivessem morrido quando tomamos a cidade de Kalkilia (perto de Kfar Saba) na Guerra dos Seis Dias. “Quando lhe expliquei que havia sido necessário cruzar um certo vale para atacar a cidade e que o inimigo havia nos surpreendido com uma emboscada, ele replicou, ‘É isso o que eu quero dizer, por que você tinha que cruzar o vale? Você podia pegar a cidade por outra direção!’ “Então ele desenhou com o dedo uma linha exata do perímetro da cidade e por onde o ataque deveria ter ocorrido, como se mapas militares estivessem na sua frente. E sabe qual é a verdade...? O Rebe estava certo! Não somente sobre Kalkilia mas sobre tudo o que falou! Não posso expressar o quanto fiquei impressionado. O que eu menos podia esperar era um gênio militar!!” Sharon falou que num certo momento ele olhou o relógio e viu que mais de 30 minutos já haviam se passado – como se fossem dois minutos. “Por que o senhor está olhando o relógio?” perguntou o Rebe. “Tenho um avião para pegar de volta a Israel, e temo perdê-lo” falou o general. “Terá um outro avião” falou o Rebe. “Fique comigo mais um pouco e pegue outro avião para casa.” Sharon era um militar! Não era de sua natureza se atrasar ou mudar de planos. Mas agora ele estava hipnotizado. Ele estava tão impressionado com a sabedoria aparentemente infalível do Rebe que simplesmente não conseguia se mexer, e ficou assim por mais de duas horas! Pouco antes da aurora ele saiu do escritório do Rebe, que falou com os Chassidim por um longo tempo, remarcou seu vôo, e viajou para Israel no dia seguinte. Alguns dias depois ele descobriu que havia acontecido um milagre: O voo que ele deveria ter viajado havia sido sequestrado. Poucas horas depois da decolagem, quatro dos passageiros se levantaram com armas e mandaram todos levantarem as mãos. Mandaram o piloto voar para a Algéria onde separaram os homens judeus de todos os outros e conduziram uma busca completa por uma ‘personalidade importante’. Eram terroristas árabes que queriam sequestrar Sharon. Eles haviam planejado bem, mas não tinham contado com a habilidade do Rebe de Lubavitch em segurar uma grande audiência. Não encontraram Sharon no voo e todos os prisioneiros acabaram voltando salvos para Israel. [A propósito, quando posteriormente Sharon informou ao Rebe sua decisão de entrar na política, o Rebe respondeu que na sua opinião seu lugar era no exército israelense, pois lá Hashem o tinha colocado e o abençoaria com sucesso. “Não há sentido certamente para o senhor entrar na política, incluindo posições como Ministro da Defesa ou algo parecido. Esse não é o seu trabalho e não usará seus talentos e expertise, pelo contrário!”] É isso o que a Torá está tentando nos dizer com “Avraham era ancião”, entrado em anos, na parashá Chayê Sarah. Geralmente o efeito que temos nos outros é somente de ser um bom exemplo. Quando trabalhamos para nos aperfeiçoar, colocamos boas ‘vibrações’ que podem afetar o mundo inteiro. Assim como na nossa história. O próprio fato do Rebe ter alcançado essa perfeição pessoal foi suficiente para fazer o General Sharon mudar seus planos. É verdade, também devemos “entrar nos anos”, e ir para as ruas – se necessário, para atrair e chamar judeus de volta ao judaísmo. Mas não podemos subestimar a impressão que podemos causar nas pessoas “incidentalmente”, sem saber. Assim como o Rebe algumas vezes enfatizou que a simples visão de um judeu vestindo tsitsit ou colocando tefilin pode causar um efeito positivo e mudar a vida de outro judeu. ImprimirEnvie esta página a um amigoCompartilhe isto Comentário1 Comentário O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.