SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Federação Israelita-SP recebeu visita



De Natan Sharansky, presidente da Agência Judaica para Israel - entidade que atua em mais de 80 países buscando facilitar a emigração para Israel e promover a educação judaica sionista no mundo.
Representantes de diversas entidades, ativistas
e rabinos participaram do encontro

Boris Ber, Federação Israelita-SP, e seu vice-presidente
executivo, Ricardo Berkiensztat, com Natan Sharansky,
presidente da Agência Judaica para Israel

"Dia Nacional da imigração judaica

Meu nome é Marcelo Zaturansky Itagiba. Tenho origem judaica. O quinto mandamento bíblico - “Honrarás teu pai e tua mãe” - foi minha inspiração para criar o “Dia Nacional da Imigração Judaica”. A revelação foi feita pelo ex-deputado federal na cerimônia de abertura da exposição “Imigração Judaica – Cronologia e Origens”, organizada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pela Federação Israelita-SP (Fisesp) na Hebraica-SP. Já em Porto Alegre, a data foi lembrada pela Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS) com homenagens ao ministro Ari Pargendler, primeiro presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de origem judaica, e a Henry Chmelnitsky, ex-presidente da entidade. No Rio de Janeiro, a Federação Israelita-RJ (FIERJ) e a Associação Religiosa Israelita (ARI) lembraram o “Dia Nacional da Imigração Judaica” com uma cerimônia especial antes do Kabalat Shabat.
Durante a cerimônia em São Paulo, Claudio Lottenberg,
Confederação Israelita do Brasil (Conib); o ex-deputado federal
Marcelo Zaturansky Itagiba, autor da iniciativa do “Dia Nacional da Imigração Judaica”; Ricardo Berkiensztat, vice-presidente executivo
da Federação Israelita-SP (Fisesp); e Mauricio Serebrinic,
presidente do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro (AHJB)
 

Dois dias depois do atentado, mais de 10 mil atletas participam da “I Maratona de Jerusalém”

Mais de 10 mil atletas, de 40 países, participaram na sexta-feira (dia 25 de março) da “I Maratona de Jerusalém”, ocorrida dois dias depois do atentado terrorista que matou uma turista britânica e deixou 39 feridos. A polícia disponibilizou helicópteros, unidades de observação e patrulhas especiais para garantir a segurança da competição. O vencedor da prova foi o queniano Raymond Kipkoech.
Para o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, a expectativa do evento, que deverá se tornar anual, é impulsionar o turismo da região e se tornar tão conhecido como as competições de Nova York e Boston. Por isto, o percurso foi planejado para passar pela Cidade Velha, pelo Monte das Oliveiras, pela Piscina do Sultão, além de outros locais bastante procurados pelos turistas. “A cidade inteira é uma vencedora”, comemorou ele.

segunda-feira, 21 de março de 2011

"Dia Nacional da imigração judaica" será celebrada em várias capitais.

O “Dia Nacional da Imigração Judaica”, que homenageia a contribuição dos judeus para a formação da sociedade brasileira, foi criado através de um projeto de lei do então deputado federal Marcelo Itagiba, sancionado em 2009 pelo então presidente em exercício, José Alencar. A data de 18 de março marca o dia da reinauguração, em 2002, no Recife, da Sinagoga Kahal Kadosh Zur Israel (Santa Comunidade Rochedo de Israel), a primeira das Américas.

Foto: AHJB

Mascates judeus na Rua José Paulino,
no Bom Retiro, em São Paulo, na década de 1940

Hoje (dia 18 de março), no Rio de Janeiro, a Federação Israelita (FIERJ) e a Associação Religiosa Israelita (ARI) farão um shabat especial na sinagoga, com a presença do autor da iniciativa. Em Porto Alegre, será organizada pela Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS) uma homenagem ao ministro Ari Pargendler, presidente do Superior Tribunal de Justiça, na sinagoga do Centro Israelita Porto Alegrense, e a Henry Chmelnitsky, ex-presidente da FIRS, no auditório da entidade.
Já em São Paulo, será aberta amanhã (dia 19 de março), na A Hebraica, a exposição "Imigração Judaica - Cronologia e Origens", que conta a história da imigração judaica para a capital paulista. Serão apresentadas as características e as singularidades de cada onda migratória, a situação dos judeus no país de origem, a organização da vida comunitária e as contribuições à cultura de São Paulo e do Brasil. A mostra é organizada pelo Arquivo Histórico Judaico Brasileiro e tem o apoio da Confederação Israelita do Brasil, da Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP) e do clube. Marcelo Itagiba também estará presente neste evento.

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Voluntários Israelenses ajudam vitimas da tragédia no Japão

Mas a imprensa silenciou...

A Unidade Internacional de Resgate ZAKA enviou uma equipe de voluntários israelenses especialmente treinados para ajudar vítimas da tragédia no Japão, após o terremoto de 8,9 graus na escala Richter e do tsunami que se seguiu. A organização, sediada em Israel e reconhecida pela ONU, tem auxiliado em casos de desastres naturais por todo o mundo, como nos casos do Haiti, Tailândia e Nova Orleans.
Já a B’nai B’rith Internacional criou um fundo de ajuda para auxiliar às vítimas do Japão. “Nossos pensamentos e preces estão direcionados para o povo japonês”, afirmou o presidente internacional da entidade Dennis W. Glick. “Esperamos que esta ajuda humanitária auxilie nas necessidades básicas, como o resgate e o esforço de reconstrução”. A B’nai B’rith está engajada na ajuda a desastres internacionais desde 1865.
O Fundo de Ajuda a Desastres provê auxilio às populações afetadas por catástrofes naturais e pelas provocadas pelos seres humanos, incluindo os terremotos no Chile e no Haiti em 2010. “Ajuda humanitária e socorro em caso de desastres são uma parte vital de nossa missão global”, declarou o vice-presidente executivo Daniel S. Mariaschin. “Devemos fazer todo o possível para ajudar as vítimas desta catástrofe”. Doações: acesse este link.

terça-feira, 15 de março de 2011

A Ressrreição do idioma Hebraico

A ressurreição do idioma Hebraico, que por mais de dezoito séculos não era falado como língua diária, é tão notável como o reavivamento do próprio Israel. De fato, é importantíssimo fator aglutinador dos judeus como nação unida.

Há cem anos, o Hebraico era considerado um idioma bíblico morto. Porém, os judeus nunca o consideram como tal. Era o idioma bíblico e os quais proferiam suas orações; e embora não o usassem em sua vida secular, sempre sentiram que alguns dias voltaram a Sião e falariam o Hebraico. Caberia a Eliezer Bem-Yehuda, um judeu europeu, demonstrar que chegará o momento de reviver o Hebraico, não postergando essa ressurreição para algum futuro distante.

Assim, pois, Deus levantou esse homem, nascido perto de Vilna, em 1858, para devolver aos judeus seu idioma comum. O povo estava espalhado entre as nações; falavam o idioma dos povos entre os quais habitavam. Muitos judeus da Europa falavam o iídiche, idioma com base no alemão medieval. Outros falavam o latino, alicerçado no espanhol medieval. Na primavera de 1879, Bem Yehuda ( anteriormente de nome Perlman ) publicou um artigo no qual propunha que fosse fundado um estado judaico da palestina, e que o idioma deste estado fosse o hebraico. Os judeus mais piedosos ficaram chocados antes a sugestão; para eles era um sacrilégio usa o idioma da Bíblia na linguagem diária . Algum deles falarem o hebraico, mas apenas aos sábados. Bem-Yehuda, porém, estava resolvido, convicto de que a idéia era boa.

Impelido por uma força sobrenatural ( embora sem duvida inconsciente do fato) jovem abandonou seus estudos de medicina na Sorbonne, em Paris, e para consternação de seus parentes e amigos, partiu com todos os seus pertences para Jerusalém. Em 1880, a caminho da palestina, escreveu: “Hoje falamos idioma estrangeiros, amanhã todos falaremos o hebraico”.

Conseguiu estabelecer a primeira família de fala hebraica na Palestina, após um lapso de dezoito séculos. Em breve, outras famílias recém-chegadas seguiram o exemplo. Pouco a pouco o hebraico se foi tornando idioma da conversação diária em vários centros judaicos, até que seu uso se tornou generalizado. Por volta de 1918, cerca de quarenta por cento dos judeus da Palestina falava o hebraico. Em cerca de 1948, essa porcentagem havia aumentado para oitenta por cento. Atualmente calcula-se que noventa e cinco da população pode comunicar-se em hebraico em suas atividades diárias, embora muitos falem outros idiomas em seus lares e possa ler publicações diárias em idiomas estrangeiros.

Eliezer Bem-Yehuda criou a primeira escola não religiosa onde todas as matérias eram ensinadas em hebraico. Também fundou e operou quatro jornais em hebraico, e foi o instrumento que estabeleceu o conselho do idioma hebraico que, em 1954, tornou-se academia oficial do governo do idioma hebraico. Sua principal obra, porém, foi a de material para um dicionário hebraico em dezessete volumes, atualmente em extenso uso.

Para reviver o idioma hebraico foi mistério criar muitas palavras novas para consumo moderno, particularmente nas áreas industrial. Tecnologia e profissional. O vocabulário hebraico da Bíblia conta com apenas 7.704, vocábulos diferentes. Esse vocabulário se tem multiplicado por diversas vezes. A cademia do idioma hebraico tem registrado o uso de cerca de trinta mil palavras.

A tarefa de ensina o idioma aos imigrantes judeus tem sido gigantesca, os israelenses, porém, com vigor e recursos característicos, tem criado métodos rápidos de aprendizagem. Por meio desses métodos modernos, os imigrantes são capazes de aprender o idioma em cinco meses. Entre os dezessete jornais diários de Israel, publicados em hebraico, há um que usa hebraico simplificado, com vogais, para beneficio dos imigrantes que ainda não podem ler o hebraico regular, em que a maioria das vogais é omitida. Também lições em hebraico e boletins de noticias, em hebraico simples são lançadas ao ar pela rádio nacional.

Todo o judeu em Israel é exortado aprender o hebraico sendo esse o idioma em que se ministram as aulas em todas as escolas judaicas ainda que a árabe seja usado por professores nas escolas onde se ensina o árabe. Os cidadãos árabes em Israel não são forçados a aprender o hebraico. Há plena liberdade para cada raça manter a sua própria cultura e tradição. Selos moedas e papel-moeda exibem inscrições tanto em hebraico como em árabe.

Fonte O.S.BOYER
Caixa P.62/ Pindamonhangaba-SP

quinta-feira, 10 de março de 2011

O arrebatamento do povo, salvo pelo pai Eterno.

A visão dum vale de ossos secos.

37 Veio sobre mim a mão do senhor e o senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos.
2-E me fez andar ao redor deles; e eis que eram muitos numerosos sobre a face do vale, e estavam sequíssimos.
3-Me disse: filho do homem poderá viver estes ossos? E eu disse: senhor tu sabe
4-Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Osso seco ouviu a palavra do senhor.
5-Assim diz o senhor Elohim a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito; e vivereis
6-E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o senhor.
7-Então profetizei como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram cada osso ao seu osso
8-E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.
9-E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o senhor Elohim: vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
10-E profetizei como ele me deu ordem: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exercito grande em extremo.
11-Então me disse: filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel: eis que dizem: Os nossos ossos secaram, e pereceu a nossa esperança: nós estamos cortados.
12-Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o senhor Elohim: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei á terra de Israel.
13-E sabereis que eu sou o senhor, quando eu abrir as vossas sepulturas, e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu.
14-E porei em vós o meu espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu, o senhor, disse isto, e fiz, diz o senhor.
15-E veio a mim a palavra do senhor, dizendo:
16-Tu, pois, ó filho do homem, toma um pedaço de madeira, e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. E toma outro pedaço de madeira, e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros.
17-E ajunta um ao outro, para que se unam, e se tornem um só na tua mão.
18-E quando te falarem os filhos do teu povo, dizendo: Não nos declararás o que significam estas cousas?
19-Tu lhes dirás: Assim diz o senhor Elohim: Eis que eu tomarei a vara de José, que esteve na mão de Efraim, e as das tribos de Israel, suas companheiras, e as ajuntarei á vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão.
20-E os pedaços de madeira, sobre que houveres escrito, estarão na tua mão, perante os olhos deles.
21-Dize-lhes pois: Assim diz o senhor Elohim: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei á sua terra.
22-E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.
23-E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações, e os livrarei de todos os lugares de sua residência, em que pecaram, e os purificarei: assim eles serão o meu povo, e eu serei o seu Elohim.
24-E o meu servo Davi reinará sobre eles, e todos eles terão um pastor; e andarão nos meus juízos, e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
25-E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos para sempre, e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
26-E farei com eles um concerto de paz; e será um concerto perpétuo; e os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
27- E o meu Tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Elohim e eles serão o meu povo.
28-E as nações saberão que eu sou o senhor que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre.

Bíblia João Ferreira de Almeida
Edição revista corrigida.

Cuidado! você pode ficar.
Este é um alerta a você, que é descendente dos judeus, que na inquisição teve de fugir, de sua terra e perdeu a fé.

WWW.clarapastora20@hotmail.co
WWW.Israelroshcavalcante.blogspot.com

Israel saúda declaração do Papa que isenta povo judeu da morte de Cristo

Israel saudou nesta quinta-feira a isenção do povo judeu da morte de Jesus Cristo, manifesta pelo Papa Bento XVI em um novo livro que será publicado na próxima semana.

O Papa escreveu que os responsáveis pela crucificação de Cristo foram a "aristocracia do templo" em Jerusalém e as "massas" que escolheram libertar Barrabás no lugar de Jesus - e não "o povo judeu como um todo".

Trechos do livro, o segundo volume de uma biografia de Cristo escrita pelo Papa, foram publicados no jornal oficial do Vaticano, Osservatore Romano, antes de sua apresentação formal em 10 de março.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a "coragem" do Papa.

"Eu o elogio por rejeitar vigorosamente em seu último livro uma acusação falsa que esteve na origem do ódio contra o povo judeu por muitos séculos", declarou Netanyahu em um comunicado.

"Minha esperança fervorosa é que sua clareza e coragem fortaleçam as relações entre judeus e cristãos em todo o mundo e promovam a paz e a reconciliação por muitas gerações", acrescentou.

A embaixada de Israel no Vaticano reagiu com "alegria" e destacou que os comentários eram "uma confirmação da amplamente conhecida atitude positiva do Papa com relação ao povo judeu e ao Estado de Israel".

O Congresso Mundial Judaico também elogiou o pontífice e seu diretor, Ronald Lauder, afirmou que "já era mais do que tempo de, dois mil anos depois do ocorrido, o chefe da Igreja Católica fazer uma declaração clara sobre isto".

"Ele estabeleceu uma marca importante contra o antissemitismo na Igreja", acrescentou.

"Os judeus sofreram perseguição brutal e antissemitismo porque os cristãos os consideravam coletivamente responsáveis pelo assassinato de Jesus Cristo, mesmo ele próprio sendo judeu e crucificado pelos dominadores romanos", acrescentou.

Em 1965, o Concílio Vaticano Segundo publicou um documento conhecido como Nostra Aetate, que rejeitou completamente a ideia da culpa judaica pela morte de Jesus e condenou qualquer tentativa de apresentar os judeus como um povo rejeitado por Deus.

Mas as tensões entre as duas confissões religiosas vieram à tona nos últimos anos.

Em 2007, o Papa restabeleceu uma "oração pela conversão dos judeus".

No ano seguinte, ele enfureceu a comunidade judaica com a decisão de suspender a excomunhão ao bispo Richard Williamson, um negacionista do Holocausto.

Outro episódio que causou controvérsia foi a mobilização do Vaticano para canonizar Pio XII, papa durante a Segunda Guerra Mundial, cujo silêncio público sobre o Holocausto foi amplamente criticado.

David Rosen, diretor de assuntos interreligiosos do Comitê Judaico Americano (CJA), disse à AFP que o livro é importante porque as palavras de Bento XVI serão lidas por milhões de católicos.

"A maioria das pessoas na Igreja Católica não tem ideia do que está escrito em documentos do Vaticano, mas quando se trata de um comentário papal, ele chegará a muitos milhões em todo o mundo", afirmou.

Rosen destacou o aspecto mais fascinante da interpretação do Papa sobre o Evangelho de Mateus 27:25, trecho no qual a multidão diz ao governador romano Pôncio Pilatos: "o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos".

"Sua interpretação daquela declaração foi que os judeus não eram culpados coletivamente, mas que toda a humanidade é redimida pelo sangue de Jesus, ao invés de serem todos culpados", afirmou.

Marco Politi, vaticanista do jornal italiano Il Fatto, disse que as palavras do Papa eram "um sinal positivo para o povo judeu, demonstrando que Bento XVI não considera, absolutamente, os Evangelhos como uma base para qualquer antijudaísmo".

Outro observador de assuntos do Vaticano, Sandro Magister, destacou que as palavras do Papa foram "mais claras e mais explícitas do que todos os documentos oficiais" e disse esperar que elas "mudem mentalidades".

sexta-feira, 4 de março de 2011

No livro "Semana Santa: da entrada a Jerusalém até a Ressurreição", o papa Bento VI

exime os judeus das acusações de que foram responsáveis pela morte de Jesus. "Agora precisamos perguntar: quais foram exatamente os acusadores de Jesus?", questiona o pontífice, acrescentando: "o Evangelho de São João diz apenas que foram ´os judeus´. Mas o uso dessa expressão por João não indica de forma alguma - como o leitor moderno poderá supor - o povo de Israel em geral, menos ainda tem um caráter 'racista'", escreve ele. "Afinal, o próprio João era etnicamente judeu, assim como Jesus e todos os seus seguidores. A comunidade cristã antiga inteira era formada por judeus". O pontífice afirma que a referência era à "aristocracia do Templo", que queria Jesus condenado à morte porque ele havia se declarado rei dos judeus e violara a lei religiosa judaica. Ele conclui que o "grupo real de acusadores" foram as autoridades do Templo e não todos os judeus da época. Elan Steinberg, vice-presidente da Reunião Americana de Sobreviventes do Holocausto e de seus descendentes, saudou as palavras do papa: "É o repúdio pessoal ao fundamento teológico de séculos de antissemitismo", comemorou. A obra, que será lançada no dia 10 de março, terá versões em alemão, italiano, inglês, espanhol, francês, português e polonês.

quinta-feira, 3 de março de 2011

“Mulheres que fazem a diferença”: a fórmula da Wizo-Rio de celebrar o “Dia Internacional da Mulher

“Mulheres que fazem a diferença”: a fórmula
da Wizo-Rio de celebrar o “Dia Internacional da Mulher”

Com um longo caminho ainda por trilhar, onde a luta por menos violência, maiores condições e igualdade de gêneros são as grandes bandeiras, as voluntárias da Wizo-Rio, estão a mil nos preparativos da tarde que festejará o “Dia Internacional da Mulher”. Já se aproxima 16 de março quando, pelo quinto ano consecutivo, elas realizarão o “Mulheres que fazem a diferença”, evento mais do que esperado por todas as que pertencem aos quadros da entidade e suas amigas.
Este ano, 90º da fundação da entidade a nível mundial e 85º da chegada ao movimento ao Brasil, em especial à cidade do Rio de Janeiro, serão homenageadas pela Wizo-Rio: Dalal Achcar, baluarte da cultura nacional; Claudia Burlá, membro da Academia de Medicina do Rio de Janeiro; a cineasta Iafa Britz; a atriz Ada Chaseliov; a educadora e lutadora contra o antissemitismo, professora Helena Lewin, e a ex presidente da Wizo-Rio, a publicitária Silene Balassiano. A parte musical será por conta da dupla Gê e Lilaz e, com certeza, o evento alcançará o sucesso esperado. A procura por ingressos tem sido grande e a entidade sugere que os interessados contatem o mais breve possível a secretária em virtude do período carnavalesco que, por alguns dias, interromperá as atividades de rotina. Telefones para informações e reservas: 2275-1188 ou 2295-4130, com Gilda.

Venha estar com “Mulheres que fazem a diferença”,